A investigação da Polícia Federal sobre crimes financeiros e lavagem de dinheiro da megaconstrutora Camargo Corrêa aponta que as fraudes envolvem entre R$ 20 e 30 milhões. A Operação Castelo de Areia, deflagrada nesta quarta-feira, 25, aponta que um esquema sofisticado de ação permitia à empresa enviar vultosas remessas ao exterior. Há a participação de partidos políticos no caso, com a suspeita de formação de caixa 2.
A Operação Castelo de Areia continua soltando a conta gotas mais informações sobre remesses ilegais de recursos a partidos políticos. O parecer apresentado pela procuradora Karen Kahn, cujos trechos apareceram na mídia nesta quinta e sexta-feira, cita uma contribuição de R$ 100 mil de uma empresa do grupo ao ex-governador de Pernambuco José Mendonça Filho (DEM-PE).
A Castelo de Areia da Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira, 25, quatro diretores da construtora Camargo Corrêa e outras seis pessoas. Os estilhaços da operação chegaram ao PMDB, PSDB, DEM, PPS, PSB, PDT e PP, partidos que, segundo a decisão do juiz da Sexta Vara Criminal de São Paulo, Fausto De Sanctis, teriam recebido dinheiro da empreiteira Camargo Corrêa. (Fonte: terra.com.br)
"O valor foi declarado no Tribunal Regional Eleitoral", alega o ex-governador. Ele explica que o depósito da Camargo Corrêa foi feito junto ao diretório nacional do DEM e depois encaminhado ao regional. "Tenho o recibo desse depósito", enfatiza.
Não há nos grampos algo que diga que a doação foi ilegal. Mas sei que o relatório da procuradora afirma que no PMDB havia recursos doados por fora, mas não para mim, do DEM. (Fonte: terra.com.br)
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