terça-feira, 7 de junho de 2011

UM GRANDE REFORÇO

O Botafogo apresentou hoje o meiocampista Renato, um grande reforço para o meio-campo do time, com a sua presença acredito que a equipe vai subir de produção, inclusive o Maicosuel, que luta para recuperar a forma, dividindo um pouco a responsabilidade neste setor. Ainda teremos o Adailton para reforçar a boa dupla de zaga - Antonio Carlos e Fábio Ferreira - e a volta do Loco Abreu e do goleiro Jefferson.

Mais ainda precisamos de mais um atacante de área, para compor o elenco e um lateral direito, na esquerda acho que o Cortez acertou e ainda vai subir de produção. Estou otimista e acredito na disputa pelo título.

7 comentários:

  1. Vida longa e de sucessos para o Renato, agora um grande botafoguense, vestindo a camisa que foi de Gerson.

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    Muito mais importante que isso ocorreu hoje à tarde no plenário da Câmara Federal em Brasília.


    Um grande debate sobre a violência no campo.

    Vamos tratar disso a partir do próximo comentário.

    Com a devida permissão e compreensão do Blogueiro e Amigo Vinícius Assumpção.

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  2. A Câmara Federal realizou nesta terça-feira, sete de junho, uma comissão geral para debater o aumento da violência e da impunidade no campo.

    Fruto dos quatro assassinatos em pouco mais de uma semana no Pará e Rondônia, todos de líderes do meio ambiente e de defesa da Amazônia, marcados para a morte que se confirmou, a cerimônia pode ser mais uma daquelas que todos entendem ser de “apaga incêndio”.

    Mas talvez seja o início de uma grande mobilização do Governo Federal que compareceu ao evento sob a representação de cinco ministros:

    José Eduardo Cardozo (Justiça), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário), Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Gilberto Carvalho (Secretário-geral da Presidência da República).

    Mais importante que o evento as vozes e os gritos que ecoaram no plenário – as mesmas de algumas décadas – deveriam ser reproduzidos aos quatro cantos do Brasil pela rede de blogs progressistas, haja vista ser um assunto que não motiva o PIG.

    Tentando fazer alguma coisa colho algumas que registrei:

    “O combate à violência no campo precisa ser seguido de políticas públicas, que passem pelo fortalecimento do INCRA e pelo processo de reforma agrária”.

    “Não temos dúvidas de que o governo federal precisa fazer uma ação ostensiva para garantir a segurança dos defensores dos direitos humanos”.

    “Para nós, é fundamental garantir a investigação e a punição dos pistoleiros e mandantes dos assassinatos dos nossos líderes”.

    Carlos Augusto Santos Silva - presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Pará (Fetrag-PA)

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  3. “O modelo de desenvolvimento adotado para a região amazônica é a raiz dos conjuntos de injustiças sociais e de violência na região, pois onde há conflito é exatamente onde não há a presença do Estado brasileiro”.

    “É a impunidade... Nos últimos 20 anos, 70% dos crimes no campo, no Pará, não tiverem sequer inquérito policial instaurado”.

    “Entretanto, em marcha acelerada caminha a criminalização dos movimentos sociais que atuam no campo”.

    José Ulisses Manasses – membro da coordenação estadual dos Trabalhadores Sem Terra (MST)



    “Nos últimos 20 anos, só no Pará, 700 trabalhadores, religiosos, advogados e ativistas políticos foram assassinados, mas menos de 3% dos mandantes desses crimes foram levados a julgamento”.

    “O aparato estatal do Pará está ligado ao latifúndio e procura criminalizar os que lutam pela paz no campo”.

    “Um estudo da OEA sobre impunidade no Brasil, divulgado no início do ano 2000, revelou que, via de regra, os judiciários estaduais advogam para os interesses dos grandes proprietários de terra”.

    “Discutir o aumento da violência e da impunidade passa pelo fim do latifúndio, para promover a paz no campo”.

    Paulo Fonteles Filho – pesquisador e representante do Instituto Paulo Fonteles e integrante do Grupo de Trabalho Araguaia


    “O período de maior aumento dos conflitos no campo é o que vai de 2003 a 2009, porque também passaram a ser assassinados ocupantes tradicionais de terra, ou seja, não só assentados e sem-terra”.

    “Decretar o uso de índices de produtividade rural para desapropriação seria- isso sim - demonstrar vontade política de resolver o problema social, que não pode ser tratado como caso de polícia ou de policiamento”.

    Carlos Walter Porto Gonçalves – professor da Universidade Federal Fluminense

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  4. “A impunidade se dá pela falta da presença do Estado no local, pois os órgãos do governo já sabiam da possibilidade de assassinato de trabalhadores do campo no estado, mas não atuaram para coibir as mortes anunciadas”.

    “Polícia Federal, INCRA e IBAMA não atuaram diante das denúncias alegando que não havia recursos para isso”.

    Rafael Oliveira Claros – advogado da Associação dos Camponeses do Estado do Amazonas


    “O governo deve promover ações de desenvolvimento nos estados para conter a violência no campo pela falta de estrutura dos Estados que estimula os crimes”.

    “Espero que as ações anunciadas pelos ministérios tenham continuidade. Eu acredito, mas desconfio. Tenho o pé atrás, porque já vi muitos companheiros assassinados”.


    Atanagildo de Deus Matos – diretor estadual do Conselho Nacional de Populações Extrativistas (CNS/PA)


    “Peço agilidade. A gente sabe quem são os assassinos. Queremos olhar para a cara deles e saber que serão punidos”.

    Claudelice Silva dos Santos – representante do Conselho Nacional Populações Extrativistas (CNS)



    “O programa de proteção às pessoas ameaçadas de morte da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (Pró-Vida) não quis ouvir o nosso caso”.

    “Nós, no Pará, temos certeza de que todo mundo que está nessa lista morre”.

    Laísa Santos Sampaio – irmã de outra trabalhadora do campo assassinada


    “Esses homens e mulheres assassinados são ativistas e soldados da natureza, e abandonados pelo Governo”.


    “Já o novo Código Florestal levou os fazendeiros da Região Norte que desmatam a floresta se sentirem vitoriosos com a aprovação pela Câmara”.

    Padre José Amaro Lopes – integrante da Comissão Pastoral da Terra


    “Muitas vezes os governadores são cúmplices dos crimes, e se depender da Justiça do Pará, os mandantes vão continuar impunes. Por isso, é preciso uma ação mais enérgica do Conselho Nacional de Justiça e do Ministério Público, além da federalização da investigação de assassinatos relacionados à terra”.

    “Para solucionar o problema, o governo federal tem de promover a ocupação do campo da mesma maneira que fez nas áreas violentas do Rio de Janeiro, com as UPP’s”.

    Amauri Teixeira – deputado federal (PT-BA)

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  5. “A única forma de conseguir justiça no campo é por meio da reforma agrária e assim combater o aumento da violência e da impunidade no campo”.


    João Ananias – deputado federal (PCdoB-CE)



    “O índice de resolução de homicídios no campo na Região Norte não ultrapassa 3%. É a impunidade que estimula a continuidade desses delitos, os mandantes sabem que nunca são presos”.


    “Respeito o plano anunciado pelo governo para combater a violência na região, mas critico o fato de se tratar de ações imediatas. É necessário, por exemplo, estruturar contingentes policiais permanentes e nomear diretores do INCRA para a Amazônia e tratar legal e politicamente da federalização desses assassinatos cruéis, porque há flagrante omissão do Judiciário estadual para esse tipo de crime”.


    Manuela D’Ávila – deputada federal e presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal (PCdoB-RS)



    “Não há continuidade das investigações, no caso de denúncias levadas ao conhecimento dos governos estaduais”.


    “A maioria dos casos tem andamento tão longo que não chegam a uma análise final”.


    “A maior parte das denúncias de crimes no campo na Região Norte não é formalizada ou não gera processos judiciais”.


    Maria do Rosário – deputada federal (PT-RS) e ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República

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  6. E pra minha total surpresa, até me belisquei pra ver se estava mesmo acordado, a REDE GLOBO, em seu JORNAL NACIONAL, edição desta mesma terça-feira, dia 7 de junho, faz uma reportagem sobre o tema e reproduz as declarações colhidas na Comissão Geral realizada na Câmara Federal.

    Trouxe a público uma boa parte dos conflitos verificados no Pará, que de resto se alastram para outros Estados, pricipalmente os do norte do país, em toda a região amazônica.

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  7. Gaba: seria um grande reforço se contratado em 2002, auge da carreira dele. Agora, aos 33 anos, vem apenas para tapar buraco - sequer titular absoluto no Sevilha era.

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