A quem interessa a divisão do estado do Pará em três? Esta é a dúvida que está na cabeça do todos os brasileiros e brasileiras. Com certeza a população paraense não é.
Neste domingo a população do estado irá as urnas num plebiscito para decidir se o estado do Pará será dividido em três ou continua da mesma forma. Os novos estados seriam Tapajós e Carajás, além do Pará bem reduzido territorialmente, o menor dos três estados, mas seria o maior economicamente e em população . Durante o pleito, duas perguntas serão feitas aos eleitores. A primeira será ”você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Carajás?” e a segunda será ”você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Tapajós?”.
Mais governadores, mais deputados estaduais, mais máquina pública cheinha de cargos para serem ocupados, tudo pago com o dinheiro de nós contribuintes. O que esta região precisa é de um projeto duradouro de desenvolvimento com sustentabilidade, de preservação e de ocupação ordenada da terra, que precisa ser distribuída de forma mais justa. Tenho a certeza que por trás desta divisão estão os interesses dos grileiros e dos grandes latifundiários que resolvem os seus problemas na bala e criam a sua própria justiça.
NÃO A DIVISÃO DO ESTADO DO PARÁ!
SÓ SERVE AOS POLÍTICOS CORRUPTOS!!!
ResponderExcluirSou totalmente contra!!!
ResponderExcluirVinicius, Carlos Eduardo, Ale, todos contra a divisão do Pará porque vai ter mais corrupção?
ResponderExcluirVamos então parar de torcer por time de futebol.
Torcer por futebol só aumenta a corrupção do Ricardo Teixeira e cia.
A partir de 2012 vamos boicotar o futebol, chega de corrupção.
"Tenho a certeza que por trás desta divisão estão os interesses dos grileiros e dos grandes latifundiários que resolvem os seus problemas na bala e criam a sua própria justiça".
ResponderExcluirNo Rio de Janeiro ninguém resolve seus problemas a bala e ninguém faz sua própria justiça.
Se dividir o Pará não é a solução, quem sabe se reunir fica melhor ainda.
ResponderExcluirVamos propor a reunião das terras que já foram a Capitania de São Paulo.
Naquela época São Paulo compreendia o que hoje é Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia.
Olha que beleza!
No lugar de oito Unidades Federativas, com oito governadores, 24 senadores, quase 200 deputados, nós teríamos apenas um governador, três senadores e 70 deputados.
Um só estado governado pelos maravilhosos tucanos.
Uma baita economia.
Eu não sei se o povo do Pará quer a divisão do seu Estado.
ResponderExcluirEu não sei se a divisão interessaria apenas aos que vivem nas regiões do Tapajós e de Carajás.
As pesquisas apontam para a não divisão, conforme Datafolha deste sábado.
Mas a discussão não deveria ser apenas na base do contra ou do a favor porque vai ter mais corrupção ou porque as regiões a serem divididas não são atendidas com serviço público a que teriam direito.
O debate, infelizmente, em nosso querido Brasil, é sempre pobre de argumentos e de reflexão.
Mais vale um palpite do que um bom debate.
E assim vamos empurrando para o lado a discussão principal que deveria permear o debate.
Quem busca conhecer a realidade de nossa organização administrativa percebe que os governos estaduais ocupam-se mais das capitais e regiões metropolitanas do que com o conjunto da população e das regiões de uma Unidade Federativa.
Claro que há mais homogeneidade nos estados mais desenvolvidos.
Aqueles que não atingiram desenvolvimento sustentável no conjunto da Unidade Federativa negam ao interior a mínima presença do Estado.
Não há educação, segurança, saúde, transporte e os mais simplórios serviços públicos com qualidade à disposição do povo do interior.
A divisão pura e simples não resolve nada.
ResponderExcluirDa mesma forma, distribuir terra aos trabalhadores rurais sem lhes oferecer a mínima assistência do Estado para se instalarem e se transformarem em produtores rurais não resolve nada.
Se a criação do Tapajós e de Carajás vai aumentar empregos nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público, o que valerá também para o comércio, a indústria, a prestação de serviços que vai atender esses novos consumidores, o caminho não está errado.
Mais emprego, mais renda, mais sustentabilidade.
Mais corrupção?
Onde estiver o homem estará a corrupção.
Não mudar nada para ficar do jeito que está é tão equivocado quanto a realidade em que vivem as populações das regiões atingidas.
Exemplos foram colhidos de cidades com menos de dez policiais numa área municipal em que se percorre 200 ou 300 kilometros no mesmo município, este com 54 mil habitantes.
E pior, distâncias a serem percorridas de barco.
Eu morei na Amazônia. Eu vivenciei a extrema dificuldade de locomoção do povo à procura de um simples médico, o desespero de jovens que não encontram trabalho, que não estudam o segundo grau por falta de escola, de produtores que perdem a produção por falta de transporte.
A lista é quase infinita. A presença do Estado brasileiro naquela região é ínfima. Ninguém vive por lá, sobrevive, de teimoso.
Abrir novas frentes de trabalho, de urbanização, ampliar a cidadania, transformar o nada em alguma coisa é importante para irmãos e irmãs brasileiros que nasceram numa região que o abandono é a regra.
Eu vou lamentar a não divisão.
A divisão do Mato Grosso e a de Goiás mostraram que o Tocantins e o Mato Grosso do Sul se transformaram em lugares melhores.
Um não fez 40 anos, o outro tem 21 anos. Muito pouco tempo. Mas o Brasil é melhor nas duas novas Unidades Federativas.
Se ainda falta muito, essa é uma outra história...
Os Estados Unidos têm uma área pouco maior que a do Brasil. São quase do mesmo tamanho.
ResponderExcluirLá são 51 estados. Nós temos 27.
A França, pouco maior que o Estado de Minas Gerais, possui 36 mil unidades administrativas municipais. O Brasil tem apenas 5 mil e 600 municípios.
Está correto quem disser que são unidades administrativas diferentes, principalmente no que se refere a cidades.
Mas os exemplos são apenas parâmetros para entendermos melhor que nenhuma divisão é ruim só por conta de uma hipotética corrupção que aumentará.
Negar ao Ser Humano a possibilidade de melhorar sua qualidade de vida porque "aproveitadores" vão lhes roubar a vida é tão cruel que valeria a pena debater um pouco mais e com qualidade o que significa criar o novo para substituir o velho.
Santarém, que seria a possível capital do Tapajós (oeste): 98,6% disseram "sim" à criação do novo Estado.
ResponderExcluirMarabá, na região do Carajás (sudeste) a divisão foi aprovada por 93,2% dos eleitores.
A esmagadora maioria de uma população abandonada disse SIM às novas Unidades Federativas.
Um grito inequívoco e esclarecedor da realidade do povo das duas regiões que querem sua emancipação.
Mas, assim como aconteceria em Israel num hipotético plebiscito sobre a emancipação da Palestina, a capital Belém, beneficiada pela riqueza alheia, negou com 94,8% contra Carajás e 93,8% contra Tapajós.
A Prefeitura de Santarém, maior cidade do oeste do Pará, anunciou luto oficial nesta segunda-feira (12) em decorrência da decisão dos eleitores paraenses de rejeitar a divisão do Estado. A cidade era candidata a capital do Tapajós.
ResponderExcluirA prefeita de Santarém, Maria do Carmo (PT), disse que outras cidades do Pará em que a maior parte dos votos foi a favor da criação do Tapajós e do Carajás também decretarão luto.
VEJA O ABANDONO DA REGIÃO:
O governo paraense gastou, em 2010, sete vezes mais com a região que abrigaria o Pará remanescente, caso o Estado seja dividido, do que com as áreas de Carajás e Tapajós, segundo levantamento do Idesp (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará), órgão subordinado ao governo do Estado. O estudo foi feito com base em informações da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof).
Esse estuda explica a razão do LUTO oficial e o percentual de votação pela separação da região.
Mesmo se o percentual da população fosse o parâmetro utilizado para os gastos públicos, ainda assim a desigualdade é enorme.
ResponderExcluirO Pará remanescente teria 64% da população.
O novo Carajás teria 20,7% dos habitantes.
O novo Tapajós teria 15,3% dos atuais 7,6 milhões de paraenses.
AGORA OS DISPÊNDIOS POR SETOR:
(observem os percentuais dos gastos e compare-os com percentuais da população)
Em Saúde e Saneamento foram gastos 1 bilhão e 26 milhões de reais em 2010, sendo 805 milhões (78,46%) no Pará remanescente, 92 milhões (8,96%) em Carajás, e 127 milhões (12,3%) no Tapajós.
Em Educação e Esporte é uma tragédia, pois o governo estadual gastou 1 bilhão e 582 milhões em todo o Estado, sendo 1 bilhão e 531 milhões no Pará (região de Belém) remanescente ou 96,77%.
Enquanto isso, Carajás ficou com 20 milhões ou 1,26%, e o Tapajós com 29 milhões, ou 1,83%.
Tragédia não, uma vergonha essa divisão do bolo em EDUCAÇÃO.
Segurança e Justiça, com 289 milhões no total e 264 milhões de reais ao Pará remanescente (91,34%), 13 milhões em Carajás (4,49%), e 10 milhões no Tapajós (3,46%).
Transporte recebeu 642 milhões de reais, com 557 milhões ao Pará remanescente (86,76%), 64 milhões em Carajás (9,96%), e ao Tapajós foram 20 milhões (3,11%).
Pasmem, esses números são OFICIAIS, da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof), e foram publicados pelo UOL.
ECONOMIA
ResponderExcluirO PIB do Pará remanescente seria de 56% do total produzido no Estado.
O do Tapajós seria de 11%.
E Carajás, 33%.
Se os gastos do governo do estado fossem baseados no PIB, o abandono e a desconsideração com o povo de Tapajós e Carajás também é enorme.
Comparem os percentuais acima com os do comentário anterior que trata dos dispêndios sociais do Estado.