A cidade do Rio de Janeiro passa a ser o centro das discussões sobre o modelo de produção e consumo que adotaremos nos
próximos anos. A partir desta segunda (11), a Central Única dos
Trabalhadores e milhares de outros representantes dos movimentos sociais
ocuparão a cidade para pressionar chefes de Estado a adotarem medidas práticas
para garantir uma forma de desenvolvimento sustentável na Conferência das Nações
Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
Tenda da CUT
Durante toda a Cúpula dos Povos (leia mais abaixo), o trabalhador também
poderá visitar a tenda Florestan Fernandes/CUT, no aterro do
Flamengo, onde acontecerão debates e exposições relacionados ao mundo
sindical.
Nossa agenda
Como destaque da agenda estão as atividades que realizaremos em nosso estande no dia 19 de junho e para a Marcha dos Movimentos Sociais, na tarde do dia 20.
Porque participar
A Central Única dos Trabalhadores acredita que um modelo de desenvolvimento sustentável só é legítimo se ouvir e levar em conta o que os trabalhadores têm a dizer.
O que a CUT defende
a) estabelecer uma meta para duplicar o número de empregos verdes e decentes até 2020, fazendo com que metade dos empregos do mundo sejam verdes. Considerando, que para ser verde, o trabalho precisa, além de respeitar o meio ambiente, ser decente: não pode ser degradante, como trabalho escravo, por exemplo, não pode promover desigualdade entre gêneros e raças, deve estar centrado na melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores;
b) um sistema de proteção social com garantias de acesso universal em todo mundo à saúde pública e de qualidade, à previdência. É necessário reconhecer o papel sustentável que os sistemas de proteção social desempenham na redução da vulnerabilidade das pessoas;
c) a taxação sobre transações financeiras: para que os países mais pobres possam implementar as mudanças e para financiar o processo de requalificação de trabalhadores que deixarão atividades agressivas ao meio ambiente. Trocaremos parte dos lucros de quem ganha sem gerar empregos por recursos que financiarão um modelo sustentável de desenvolvimento.
E, claro, com metas claras e punições para quem não cumprir os acordos.
Os três momentos
As discussões sobre o desenvolvimento sustentável dividem-se em três momentos.
II Assembleia Sindical, entre 11 e 13 de junho
Acontece no Hotel Windsor Guanabara (Avenida Presidente Vargas, 392 – Rio de Janeiro), sob organização da CSI (Central Sindical Internacional) e da Fundação Sustainlabour. Serão 360 entidades sindicais de todo o mundo reunidas para discutir propostas divididas em cinco eixos: acesso sustentável a alimentos, energia e água; empregos verdes e transição justa: Oportunidades e desafios para mulheres e jovens;mudanças Climáticas e a ação sindical; gestão sustentável de produtos químicos e negociação coletiva para o desenvolvimento sustentável.
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, entre 13 e 22 de junho, na Riocentro
Será o espaço em que a CUT e os movimentos sociais pressionarão para que as propostas da sociedade civil estejam presentes no acordo final da conferência e terá dois temas principais: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. As negociações oficiais preparatórias ocorrem entre 11 e 15 de junho e as negociações entre chefes de Estado entre os dias 20 e 22.
Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental – Contra a Mercantilização da Vida e em Defesa dos Bens Comuns, entre 15 e 23 de junho
Acontece no aterro do Flamengo e tem como objetivo articular a sociedade civil para apontar propostas que serão entregues à ONU. A CUT é a única central sindical presente no grupo de articulação.
Nossa agenda
Como destaque da agenda estão as atividades que realizaremos em nosso estande no dia 19 de junho e para a Marcha dos Movimentos Sociais, na tarde do dia 20.
Porque participar
A Central Única dos Trabalhadores acredita que um modelo de desenvolvimento sustentável só é legítimo se ouvir e levar em conta o que os trabalhadores têm a dizer.
O que a CUT defende
a) estabelecer uma meta para duplicar o número de empregos verdes e decentes até 2020, fazendo com que metade dos empregos do mundo sejam verdes. Considerando, que para ser verde, o trabalho precisa, além de respeitar o meio ambiente, ser decente: não pode ser degradante, como trabalho escravo, por exemplo, não pode promover desigualdade entre gêneros e raças, deve estar centrado na melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores;
b) um sistema de proteção social com garantias de acesso universal em todo mundo à saúde pública e de qualidade, à previdência. É necessário reconhecer o papel sustentável que os sistemas de proteção social desempenham na redução da vulnerabilidade das pessoas;
c) a taxação sobre transações financeiras: para que os países mais pobres possam implementar as mudanças e para financiar o processo de requalificação de trabalhadores que deixarão atividades agressivas ao meio ambiente. Trocaremos parte dos lucros de quem ganha sem gerar empregos por recursos que financiarão um modelo sustentável de desenvolvimento.
E, claro, com metas claras e punições para quem não cumprir os acordos.
Os três momentos
As discussões sobre o desenvolvimento sustentável dividem-se em três momentos.
II Assembleia Sindical, entre 11 e 13 de junho
Acontece no Hotel Windsor Guanabara (Avenida Presidente Vargas, 392 – Rio de Janeiro), sob organização da CSI (Central Sindical Internacional) e da Fundação Sustainlabour. Serão 360 entidades sindicais de todo o mundo reunidas para discutir propostas divididas em cinco eixos: acesso sustentável a alimentos, energia e água; empregos verdes e transição justa: Oportunidades e desafios para mulheres e jovens;mudanças Climáticas e a ação sindical; gestão sustentável de produtos químicos e negociação coletiva para o desenvolvimento sustentável.
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, entre 13 e 22 de junho, na Riocentro
Será o espaço em que a CUT e os movimentos sociais pressionarão para que as propostas da sociedade civil estejam presentes no acordo final da conferência e terá dois temas principais: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. As negociações oficiais preparatórias ocorrem entre 11 e 15 de junho e as negociações entre chefes de Estado entre os dias 20 e 22.
Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental – Contra a Mercantilização da Vida e em Defesa dos Bens Comuns, entre 15 e 23 de junho
Acontece no aterro do Flamengo e tem como objetivo articular a sociedade civil para apontar propostas que serão entregues à ONU. A CUT é a única central sindical presente no grupo de articulação.
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