Após duas
rodadas de negociações frustradas com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban),
os bancários do Rio realizaram uma paralisação até o meio-dia em mais de vinte
agências da Avenida Rio Branco e mais a unidade do Itaú Unibanco da Senador
Dantas, no Centro da cidade. A categoria deu todo o apoio à manifestação do
Sindicato. A atividade fez parte do Dia Nacional de Luta promovido pela
Contraf-CUT.
Os bancos públicos também não avançaram nas mesas específicas. A Caixa não apresentou proposta na primeira rodada, realizada na última sexta-feira, dia 10, em Brasília. O Banco do Brasil também não avançou na primeira negociação com os funcionários, realizada na segunda-feira (13), também na capital federal.
“Os bancos desrespeitam os bancários na mesa de
negociação ao rejeitarem todas as nossas reivindicações. Negam haver metas
abusivas, culpam os bancários em cargos de chefia pelo assédio moral e não
discutem as terceirizações e os correspondentes bancários. Começamos a organizar
uma forte mobilização e, se necessário, a greve nacional”, disse o presidente
Almir Aguiar.
Os bancos ficam agora com este lenga-lenga que a sua lucratividade diminuiu no último período, mas a verdade é que a saúde financeira dos bancos no país, estão muito boas, é só olhar o Patrimônio Liquido dos balanços publicados recentemente. O que tem, é uma aliança da imprensa burguesa - afinal os bancos são os seus principais anunciantes - neste momento que os trabalhadores estão exigindo sua parte deste GRANDE bolo. Aumentar a provisão para "devedores duvidosos" nos balanços é uma estratégia da maquiar os seus altos lucros. Isto se deve porque os banqueiros tem altos investimentos no exterior, porque aqui - no mercado interno - o consumo e a economia continuam a todo vapor
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