Sempre foi assim. Num jogo decisivo e importante, vale mais a raça, a vontade de vencer do que a técnica do melhor time e ontem isto voltou acontecer no Maracanã, o time do Botafogo é melhor no papel, mas de nada adiantou. O que assistimos foi uma equipe sem alma, sem vontade de vencer e de alcançar grandes objetivos. Sei do esforço que a diretoria vem fazendo para manter as obrigações, com a equipe, mas fica a impressão que falta um pulso mais forte na direção do futebol do clube, não vejo alguém com autoridade no futebol do Botafogo para cobrar deste elenco respeito as tradições alvinegras. Ontem eles humilharam a torcida, mais uma vez e depois perguntam o porque da falta de apoio.
Hoje, o Botafogo tem no seu elenco, alguns jogadores que querem apenas receber o salário e mais nada. Posso tranquilamente apontar um como exemplo, o lateral esquerdo Júlio César, ele vem já alguns jogos, andando em campo ou podemos dizer "trotando" e ontem não foi diferente, é uma falta de respeito com quem vai aos estádios para assistir, no mínimo, um time com vontade de vencer. Praticamente ninguém jogou nada e o garoto Gilberto (que é bom lateral), deixou uma avenida pelo seu lado, mas percebemos a sua vontade de acertar, enquanto seu companheiro de lateral, apenas assistia ao jogo. Qual foi a bola que ele foi para cima do Leonardo Moura? Vou responder: Nenhuma.
Não quero aqui fazer nenhuma perseguição, mas algo está de errado no "Reino da Dinamarca", não quero esconder as deficiências do nosso treinador que arma um bom time, mas não consegue mudar a forma de jogar da equipe durante uma partida, não entendo o porque não deixar o Bruno Mendes pegar ritmo de jogo, ele com certeza é o melhor atacante que temos hoje.
Agora é olhar para frente, esfriar a cabeça, para não cometer nenhum erro de percurso e alcançar a vaga da Libertadores ou o ano irá pelo ralo, mesmo com a conquista do Campeonato Carioca. O Time tem que vencer o Atlético/MG sábado e passar uma borracha nesta noite. Que os erros sirvam para sacudir o time. O Bolívar fala em hombridade, mas este time tem isto? Achei em certo momento do campeonato que sim, mas hoje tenho minhas dúvidas.
Vinicius foi humilhante e perdemos para um time de M... O nosso time não entrou com a faca entre os dentes, faltou igualar a vontade. Você falou tudo sem alma.....
ResponderExcluirArnaldo Castelo
Chega de humilhações Fora Oswaldo!
ResponderExcluirCalma gente no final do ano será assim:
ResponderExcluirBOTAFOGO: CAMPEÃO CARIOCA E VAGA NA LIBERTADORES
FLUMINENSE: QUASE REBAIXADO
VASCO: REBAIXADO
FLAMENGO: SEM NADA
É um absurdo falar que a seleção que nunca caiu, jogou mal. Admita que vcs ja eram. Sao iguais a um elefante encima da arvore. Niguem sabe como subiu mas que vai cair, vai.....kkkkkkk
ResponderExcluirO Botafogo ao meu ver vive a síndrome do ovo x galinha; Quem veio primeiro?
ResponderExcluirO que é motivador? A torcida aos títulos ou os títulos à torcida?
Por que o Botafogo vive essa crise de patinho feio em decisões? Por que ninguém no time assume uma posição de responsabilidade ao encarar um grande rival, que anseia por jogos decisivos ao invés de teme-los?
Por que a torcida tão apaixonada e feroz em conversas entre amigos e debates eletrônicos simplesmente não acredita e comparece aos estádios?
O botafoguense não acredita. Sonha;
O botafoguense não vibra. Torce para que o pior não ocorra.
O botafoguense não comemora. Desconfia da realidade incomum.
É por isso que é tão difícil para o Botafogo alçar vôos maiores.
A estrela do botafogo é tão longínqua e rara que não a toa nasceu, vive e continuará... ...solitária!
RCC
O RCC não conhece a nossa história e vale lembra que jogamos 6 vezes este ano, ganhamos 2, empatamos 2 e perdemos 2 Eliminamos vocês do Carioca e fomos os campeões, vocês nos eliminaram da Copa do Brasil e agora tentem ser campeões ai tudo estará empatado
ResponderExcluirOlá, Vinicius!
ResponderExcluirUm dos melhores textos que você já elaborou. Conseguiu compor todos os aspectos necessários à sua análise sobre o atual time do Botafogo.
Não li a declaração do Bolívar, e não tenho o contexto de sua fala, mas imagino que ele tenha proposto aos colegas de sua equipe que busquem na hombridade a razão para os jogos finais desse campeonato. Porque ele sabe que o time (ao menos na grande maioria dos jogadores), assim como numa perspectiva individual, não há razão para se acreditar que "hombridade" faça parte do conhecimento ou do sentimento dos atletas botafoguenses.
O Júlio César já havia recebido idênticas críticas minhas, por isso concordo em gênero, número e grau. Só acrescentaria que o jogador se transformou num burocrata padrão, daqueles que todos conhecemos em qualquer repartição pública, que não quer ser visto, lembrado, chamado, requerido, muito menos tomar qualquer iniciativa.
Oswaldo é isso mesmo, consegue até armar uma equipe, mas que dificuldade ele tem em alterar um ritmo de jogo, inverter uma posição, trocar uma peça, propor uma alternativa que tenha sido treinada, preparada antes do jogo, para tentar surpreender o adversário. É espantosa sua pasmaceira ao assistir o técnico adversário atuar numa falha da equipe e emparedar o Botafogo. Parece que ele adormece, e só acorda nos cinco minutos finais, quando tenta fazer uma substituição qualquer, na maioria das vezes insignificante. Basta lembrar a quantidade de gols tomados após os 45 do segundo tempo por pane geral da equipe.
E a bola parada? A favor do Botafogo nunca acontece nada. Escanteios e faltas cobrados para o adversário tomar a bola com toda facilidade. E a reposição de jogo pelo Jéferson? É só chutão ao meio de campo, quase sempre para o adversário, quando não é direto à linha lateral. E os "lançamentos" do Dória? Sempre a lugar algum e para ninguém. Quando é contra o Botafogo, principalmente nos minutos finais, é um "Deus nos acuda"! Zagueiros marcando a bola é defeito de time júnior. O Dória tentou dar uma "voadora" numa bola cruzada sobre ele, e o resultado foi mais um gol do adversário.
O calendário fulminou o Seedorf, visivelmente sem condições físicas, vem perdendo bolas fáceis que culminam em contra ataques mortais. O nosso meio de campo não marca ninguém: Renato, Lodeiro, Seedorf, Hyuri, Lucas Zen, Gegê, Otávio, seja que for escalado é tudo a mesma coisa: buracos e mais buracos oferecidos como caminho de passagem ao ataque adversário. Sobram Marcelo Mattos e Gabriel, que marcam, mas o segundo teve contusão e desfalcou o setor e o primeiro só aguenta o primeiro tempo, porque tem que correr para todos os cantos do gramado tentando fazer cobertura numa colcha de retalhos.
E a defesa? Virou o maior "Cerca Lourenço" do futebol brasileiro. Vão cercando e correndo pra trás, sempre a dois metros de distância, e tomando bola nas costas em triangulações infantis.
A torcida faz e fez o seu papel de sempre: torce e aplaude quando o time demonstra vontade; e se irrita ao ver esse panorama acima descrito, quando o time todo corre da responsabilidade e fica esperando resolver o jogo por osmose.
O botafoguense não é apenas medroso ou paranoico, sentimentos comuns a qualquer torcedor de todos os times. Ele enxerga o que está acontecendo e analisa o futuro com base no comportamento do time. E essa análise aponta para a perda da vaga à Copa Libertadores, porque é óbvia a situação. O time já entra em campo com medo, não encontra forças para reagir, e os adversários já conhecem os pontos fracos para o ataque fulminante. O resultado é derrota ou empate, o que não vale nada para garantir a posição atual, muito menos melhorar a posição para manter a esperança de disputar no ano que vem o torneio continental.
Sergio agora nos resta torcer para esta equipe (que precisa ser reforçada para o ano que vem) conseguir a vaga para a Copa Libertadores ou teremos um novo mico.
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