O jogo não será no Engenhão, mas vamos lotar o Maracanã |
Hoje o Botafogo terá uma partida super importante para a temporada 2014. Este jogo não vale só a classificação e sim a aproximação da torcida com o time. A desconfiança é grande, já que o atual elenco é mais fraco que o anterior e a inoperancia do ataque continua a mesma ou até piorou. Ferreyra não inspira confiança e acho que será um bom reserva, mas não temos o titular, o Henrique e Elias, não demonstram em momento algum que podem resolver o problema.
O Deportivo Quito é fraco, mas as fragilidades do Botafogo são grandes e só serão superadas com muita força de vontade, já que o time é fraco para a competição internacional. Vamos lá, apoiar e empurrar o time para esta vitória fundamental e precisa ser de dois gols de diferença. Agora é esquecer tudo, ir ao estádio e buscar a classificação a fase seguinte na marra.
Prezado Amigo, e Caríssimo Companheiro Vinicius Assumpção,
ResponderExcluirEssa noite de 5 de fevereiro me levou ao ano de 1968, e a doce lembrança daquele jogo sensacional em que conquistamos o título sobre o Vasco por retumbantes 4 a 0.
Pelo placar, é claro! Aquele time era uma máquina, uma seleção de craques:
Cao, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e o juizforano Valtencir; era a defesa.
No meio campo, soberanos, Carlos Roberto e Gérson.
E o ataque seria titular em qualquer time do mundo: Rogério, Roberto, Jairzinho e Paulo César Cajú.
O time de hoje é muito mais modesto, sobra transpiração e a inspiração se transformou num produto escasso.
Entretanto, pelo simbolismo do jogo, o tempo transcorrido desde a última participação numa Libertadores, tudo apontava para mais um sofrimento - igual ao que estamos submetidos há alguns anos.
Vontade de ir ao Maracanã não faltou. Faltou coragem. Depois daquela época de ouro, de amar um time que era só categoria e beleza, os atuais chutões pro alto não animam mais ninguém. E foi assim novamente. Quanto nervosismo, quanta insegurança, um festival sem fim de pontapés na bola. E o medo que mais perturba não é viajar tantos quilometros até o Rio, mas a volta pra casa no caso de repetição do 0 a 1 para o Flu, em 1971; ou do 0 a 3 para o Fla, em 1992; ou ainda do 0 a 0 contra o Juventude, em 1999. A viagem parece sem fim e a tristeza amargura demais o coração. Nem tanto pela derrota, eventual, do futebol, mas pelo corpo mole, pela equipe medrosa, sem rumo, sem vontade, conforme estamos assistindo nos últimos tempos. Não foi muito diferente neste jogo.
Entretanto, nesse jogo, apesar dos mal tratos à bola, veio um novo 4 a 0. Incontestável, emocionante, de travar músculos e nervos que se viram depois cheios de dor.
Os 4 a 0 sobre o time equatoriano lavaram a alma, como já havia sido lavada em 1968 debaixo daquela imensa chuva que se abateu sobre o Maracanã, ensopando mais de 140 mil torcedores presentes ao estádio.
O jovem garoto Wallyson marcando três vezes em seu primeiro jogo atuando desde o inicio da partida, esta participação sim, estava repleta daquela aura que envolvia o Glorioso Botafogo.
Enfim, uma vitória para entrar para a história.
Que venham os argentinos, os argentinos do Papa; já será a primeira rodada do grupo de todos contra todos, em casa e fora contra cada um deles.
Hoje é dia de comemorar. Uma vitória retumbante, sem nenhuma dúvida.
Caloroso abraço do amigo Sérgio Vianna.