Enquanto o candidato Aécio Neves/PSDB, tenta no seu discurso esconder do eleitorado as tais "medidas impopulares", o candidato do PSC a Presidência da República, Pastor Everaldo, resolveu assumir o que o tucano tem vergonha de fazer.
Pastor Everaldo falou na entrevista do Jornal Nacional, que vai privatizar a Petrobras e que defende a demissão de servidores públicos e a redução do papel do estado na economia, bem ao receituário neoliberal. Assim disse o candidato “Eu vou fazer um corte na carne, defendo um Estado mínimo. Vou reduzir o número de ministérios de 39 para 20, vou passar para a iniciativa privada todas as empresas que hoje são foco de corrupção. Eu vou privatizar a Petrobras. A Petrobras, uma empresa que foi orgulho nacional, hoje é um foco de corrupção com uma dívida astronômica de mais de R$ 300 bilhões. O petróleo é nosso, mas a Petrobras hoje não é nossa... Eu defendo mais Brasil e menos Brasília na vida do cidadão brasileiro”. Para o pastor, que se diz um “empreendedor”, o deus-mercado é a única salvação para o capitalismo.
O Pastor falou para seu público alvo, os evangélicos, onde defendeu contra o união entre homossexuais, contra a legalização das drogas, contra o aborto e defendendo os princípios da família na sua forma mais tradicional. Agora sua candidatura ficou a perigo, afinal apostava no crescimento do voto dos evangélicos e com a entrada da Marina na disputa, a tendência é que ele perca mais gordura, que já era pequena ou quase nenhuma.
Mas o mais interessante da entrevista, é que ele é um tucano disfarçado, onde o genérico demonstrou mais coragem que o original em defender suas posições. Isto é bom para aquele povo que hoje é novo concursado das estatais, que acham que nunca serão atingidos por uma eventual mudança de governo.
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