segunda-feira, 6 de outubro de 2014

DEPOIS RECLAMAM DA POLÍTICA

O que mais escuto nas ruas e dos amigos, que a política está muito ruim, é sinônimo de corrupção e que não se sentem representados pelos atuais parlamentares. Mas ai vem as eleições e a oportunidade de valorizar os bons mandatos, defenestrar os maus políticos e renovar a política. Mas não é isto que acontece quando os resultados são divulgados. Os conservadores, os maus políticos, os que tem envolvimentos com os empresários de ônibus, as empreiteiras e com as diversas máfias, são reeleitos e os que lutam contra o poder econômico e tem mandatos éticos e populares, estão fora. Alguns se salvam, mas outros amargam a perda do mandato. Fica a pergunta: Com esta forma de financiamento eleitoral, como sobreviver sem se entregar ao capital?

Este processo eleitoral brasileiro é todo distorcido, ele consegue transformar minorias em maioria no Congresso Nacional, nas Assembléias Legislativas e Câmara de Vereadores. Na sociedade brasileira as mulheres, os negros e os trabalhadores, são maioria, mas a representação legislativa é do capital. Hoje, com este sistema, o parlamentar eleito não representa o eleitor que depositou nas urnas a sua confiança e sim quem financiou a campanha dele. Esta é a causa da distorção representativa.

Conheço a história de alguns parlamentares aqui no Rio de Janeiro, lamento muito a não eleição do Deputado Estadual Gilberto Palmares, que sempre teve seu mandato pautado pela ética e na defesa dos trabalhadores, dos Deputados Federais, Edson Santos e Jorge Bitta e ainda assistimos a reeleição com grande votação, de Jair Bolsonaro/RJ e Marcos Feliciano/SP.

Sempre digo, não existe lugar vazio na política, alguém vai se utilizar deste lugar que você deixou. Quando se recursa a perceber a importância da política na sua vida, outras pessoas, com outros objetivos, entram e ocupam. 

Parlamentar nenhum é nomeado, todos são eleitos!  

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