FHC SOLTA FALAS DISCRIMINATÓRIAS

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso voltou a insultar o PT e aos seus eleitores. No dia 06 de outubro, um dia após as eleições, FHC disse que esta não será uma disputa entre pobres e ricos, porque a presidente Dilma Rousseff "não é pobre, está gordinha".

Hoje dia 07, ele voltou atacar, agora os eleitores do PT e da Dilma, dizendo que eles são menos informados, associando-se à ignorância. Sua fala no Portal Uol foi a seguinte: "O PT está fincado nos menos informados, que coincide de ser os mais pobres. Não é porque são pobres que apóiam o PT, é porque são menos informados".

"Essa caminhada do PT dos centros urbanos para os grotões é um sinal preocupante do ponto de vista do PT porque é um sinal de perda de seiva ele estar apoiado em setores da sociedade que são, sobretudo, menos informados", disse FHC. "Geralmente é uma coincidência entre os mais pobres e os menos qualificados."

Não é apenas uma coincidência, a população mais pobre da nossa sociedade não ter menos qualificação, tem haver com a falta de investimentos que os governos anteriores nunca fizeram nesta camada da população. O governo do PSDB/FHC, governou para poucos e os mais ricos, aumentando a concentração de renda e a pobreza no país. Isto é sua culpa FHC, que agora volta a se aliar aos mesmos setores que patrocinaram esta política tão prejudicial ao povo trabalhador.

O Fernando Henrique Cardoso esquece, que o Aécio venceu em São Paulo, mas perdeu no Rio de Janeiro, Minas Gerais (estado governado pelo PSDB/Aécio) e o Rio Grande do Sul e não apenas no Nordeste. Nas redes sociais, existem nesses dias diversos ataques discriminatórios ao povo nordestino que em massa votou na Dilma, isto é fruto dos investimentos que o Governo federal fez nesta região, que sempre foi esquecida pelos nossos governantes, criando grandes bolsões de pobreza nas grandes cidades do sudeste brasileiro.

Está claro o que vai acontecer neste segundo turno, será a luta dos menos favorecidos por mais inclusão social e os abastados buscando, novamente, ter influencia no poder central do Brasil, através do seu capital financeiro.

Fonte: Brasil247