Venceu o "Não" no plebiscito, demonstrando que o povo quer outras alternativas para as políticas de ajuste. Existem outras saídas como o combate à sonegação de impostos, investigação de paraísos fiscais e, sobretudo, tributação mais alta para heranças e cidadãos mais ricos.
A Grécia escolheu o caminho mais correto quando não se propõem a retirar os direitos sociais da população, para recuperar a economia. Apoiar o atual momento vivido pelo Syriza é fundamental para as organizações de esquerda no mundo.
Vejam abaixo a nota da central
O modelo excludente herdado dos sucessivos governos neoliberais fez com que a economia grega afundasse, enquanto a democracia era sequestrada pela voracidade do “mercado” e dos interesses externos.
No momento em que os especuladores internacionais declaram guerra financeira ao país e buscam manter seu receituário recessivo contra os investimentos públicos, os salários, as pensões, aposentadorias e empregos, somamos a nossa voz à de milhares de trabalhadores em todo o mundo pela justiça social.
É do nosso desejo que o povo e o movimento sindical grego consigam encontrar os caminhos que melhor contribuam para o seu desenvolvimento e mantenham a sua soberania.
Vagner Freitas,
Presidente da CUT
Antonio Lisboa,
Secretário de Relações Internacionais
João Antonio Felício,
Presidente da CSI
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