Ponte para o futuro do capital financeiro e expeculativo |
Na última quinta-feira (29), o PMDB apresentou um documento com o título "Uma ponte para o futuro", onde coloca propostas econômicas para o país. As propostas apresentada pelo partido que controla o Congresso Nacional, na verdade aprofunda a crise e certamente irá aumentar o desemprego e as desigualdades sociais.
As propostas do PMDB apresenta uma agenda que aprofunda o retrocesso social e trabalhistas, inclusive com a retirada de direitos da classe trabalhadora. O PMDB quer rever a idade mínima para aposentadoria, passando a mulher para 60 anos e o homem para 65 anos. Também querem rever o sistema de partilha do Pré-Sal, na verdade estão querendo privatizar e entregar nosso petróleo para as petroleiras internacionais.
Dentro das propostas do PMDB estão o fim da CLT, quando propõem à prevalência das convenções coletivas sobre as normas legais, conhecida como o "negociado sobre o legislado". Isto coloca em risco todas as conquistas da classe trabalhadora durante anos de luta.
Partido a serviço de quem? |
Outra proposta que vai contra os interesses dos brasileiros é a que acaba com as vinculações constitucionais ao orçamento, como nos gastos com educação e saúde. Essas políticas são prioritárias para qualquer país que queira se tornar desenvolvido e, justamente por isso, têm gastos mínimos determinados na Constituição. Na prática, a proposta do PMDB é que sejam retirados recursos dessas áreas para pagamento de juros da dívida pública.
Por fim, querem acabar com todas as indexações que se refere aos salários, esta proposta ataca diretamente a política de valorização do salário mínimo e do reajustes dos aposentados. Isto resultaria num grande arrocho salarial para os trabalhadores mais humildes, que dependem dos vencimentos do salário mínimo e da aposentadoria.
As propostas apresentadas pelo PMDB só servem aos patrões, ao agronegócio, aos banqueiros e dos setores que mais lucram e menos investem no desenvolvimento social do país.
"O que é paradoxal é que o presidente do PMDB, Michel Temer, que assina o documento, inclusive, é o atual vice-presidente da República, eleito em uma chapa que tem como proposta para o Brasil exatamente o contrário do que o documento peemedebista propõe. Afinal,qual é o papel do PMDB no governo? É se comprometer com a implementação das propostas do chapa eleita ou fazer oposição interna ao governo do qual faz parte?
A CUT não concorda com as propostas do PMDB, nem tampouco com a política econômica que está sendo gestada pelo ministro Levy e que tem muito a ver com as propostas do PMDB.
A CUT vai combater nas ruas, com ação sindical e as armas da democracia qualquer proposta que retira ou reduz direitos dos trabalhadores". Afirma o Presidente da CUT, Vagner Freitas
Fonte: CUT
Fonte: CUT
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