Todos nós sabemos das dificuldades econômicas que o Brasil passa e quem vem pagando a conta. Dificuldades gerada pela crise internacional, pela derrubada do preço do barril do petróleo e pela política interna implementada pela oposição, "quanto pior melhor" e por seus aliados na grande imprensa.
Não importa se a classe trabalhadora irá ficar desempregada ou, se o país vai perdendo sua capacidade de investimentos, o que importa é colocar o governo contra a parede e deixar ele ficar se defendendo todos os dias, em lugar de agir e governar para fazer o país voltar a gerar empregos e renda para a sua população.
Mas não podemos colocar a culpa apenas na oposição ou na crise internacional. Afinal, a maioria da população elegeu um projeto de governo, uma forma de governar, mesmo que uma minoria elitista não aceite isto e o que assistimos nos últimos meses, não foi isto.
Lembro que em 2002 a economia brasileira não gerava empregos, portanto, não gerava renda, nem consumo e assim não havia produção suficiente e o número de empresas pedindo falência era recorde no país. Era recessão de verdade.
NOVA ERA
O presidente Lula ganhou e mudou a forma de governar. Direcionou a economia para o consumo, para o aumento a renda das classes menos favorecidas da população. Começou a recuperação do poder de compra do Salário Mínimo, desonerou diversos setores da economia, implementou o maior programa de transferência de renda do mundo, o Bolsa Família, que moveu a economia nas pequenas cidades do interior, onde nada existia economicamente. Resultado: Renda na mão do trabalhador, é consumo imediato e assim a economia começou a girar. Renda, consumo, produção e mais empregos.
Aqueles que diziam que o aumento real nos salários sucessivamente, iria aumentar a inflação, caíram do telhado. Mas renda, mais consumo, mais produção, mais empregos e inflação continuava baixa. O país crescia, mas faltava melhorar a infraestrutura, o grande gargalho da economia. Muita coisa aconteceu, mas ainda precisamos avançar muito neste quesito.
Precisamos aumentar os investimentos nos programas sociais, como : Minha Casa Minha Vida e Bolsa Família. Destravar os investimentos em setores que gerem empregos imediatos, como a Construção Civil e a Industria Naval. Isto seria um sinalizador importante para a sociedade que o governo apontou para o caminho da recuperação econômica e do emprego.
Afinal, foi esta política econômica que a população, na sua maioria, votou no último processo eleitoral e boa parte do desgaste da popularidade do atual governo é pelo sentimento de ter sido enganada. Afinal, não foi na atual política econômica que eles votaram. Esta tinha representante legítimo nas eleições, o tucano Aécio Neves/PSDB.
Se o rumo não for mudado drasticamente, vamos continuar assistindo os "abutres da política nacional", como os tucanos e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, surfarem na onda do ódio e da intolerância.
Espero que a decisão de não aumentar a Taxa Selic, seja um prenuncio que o governo vai mudar seus rumos. Tomara!
Fonte: Tijolaço
Charge: Tijolaço
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