A reserva mineral maior do que a Dinamarca, na Amazônia, foi extinta pelo presidente golpista, Michel Temer. Sua decisão foi publicada no Diário Oficial da União.
É uma área rica em ouro e cobre, fica entre os estados do Pará e do Amapá. A reserva foi criada pela ditadura militar, numa época que pouco se debatia a importância da preservação ambiental para a continuidade da vida no planeta.
O chefe da quadrilha que se instalou em Brasília, Michel Temer do PMDB, usa a caneta para entregar mais um pedaço do Brasil aos capitalistas internacionais. As mineradoras nacionais e estrangeiras, são as principais beneficiadas. Isto depois do golpista e sua trupe, anunciar a venda da Eletrobrás, um setor estratégico e que no mundo é protegido pelos principais países, como os EUA, Alemanha, França, entre outros.
Além da questão ambiental, a liberação do garimpo na região, vai com certeza, ampliar os conflitos fundiários e ameaçar a sobrevivência de povos indígenas. Nesta região vive o povo Wajãpi.
Nesta sexta, um conjunto de ONGs deve divulgar uma nota à imprensa internacional. O senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade, vai recorrer à Justiça Federal para tentar sustar os efeitos do decreto. Ele descreve o fim da reserva como uma "catástrofe anunciada".
Anunciada, mas não isolada. Desde a posse de Temer, o governo avança em várias frentes contra a preservação das florestas. Nos últimos meses, editou a MP da Grilagem, propôs a redução de reservas e defendeu o afrouxamento das regras de licencia ambiental. "Estamos vivendo numa república ruralista. É desalentador.", diz Nilo D'ávila, do Greenpeace. Bernado Melo
Fonte: Blog os Amigos do Presidente Lula
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