Os candidatos Marcelo Guimarães e Nelson Muffarej |
Hoje os poucos sócios do Botafogo FR, o clube mais fechado do Brasil, escolherá o futuro presidente pelos próximos três anos e duas chapas concorrem ao pleito: A Chapa 21, com Nelson Muffarej e a Chapa 18, com Marcelo Guimarães.
Nas últimas eleições, representei através da Chapa Alvinegra, o proposta da abertura democrática do Botafogo, através do VOTO DO SÓCIO TORCEDOR. Os destinos de um clube tão grande e glorioso, não pode ser definido por tão poucas pessoas. O Botafogo precisa ter sua política interna oxigenada e novas lideranças precisam surgir.
O Botafogo não pode temer sua torcida, o seu maior patrimônio. Neste momento que o clube busca sua recuperação, a torcida não pode ser olhada apenas pelo lado financeiro, ela precisa se sentir participante dos destinos de sua maior paixão.
A Reforma Estatutária realizada recentemente no clube, incluiu a figura do Sócio Torcedor com direito ao voto. Mas na minha opinião, é apenas para inglês ver. Afinal, o torcedor que já é participante do programa Sócio Torcedor, nada importa o quanto ele já paga, terá que pagar a mais R$ 53,00 (no mínimo) por mês, durante três anos consecutivos para conquistar o direito ao voto. Esta caminhada é mais difícil que ser campeão brasileiro invicto. É uma proposta que ninguém vai aderir e nas próximas eleições pouca coisa vai mudar no colégio eleitoral.
Fica a frustração de não participar deste pleito de forma mais efetiva. Buscamos - a Frente Alvinegra - a unidade de todo o clube, quando propomos uma chapa de unidade e só quem poderia concretizar a união de todos os botafoguenses, seria a atual direção, através do seu presidente, Carlos Eduardo Pereira, no alto da sua popularidade. Mas as diferenças pessoais falaram mais alto.
A partir daí, buscamos a unidade entre todos os grupos que hoje querem apresentar aos sócios e aos botafoguenses em geral, uma alternativa que passe por uma gestão profissional e que implemente de vez, uma verdadeira abertura democrática no clube, tão necessária para avançarmos no soerguimento do gigante chamado Botafogo.
Mais uma vez a unidade não foi alcançada, lamento que todo o processo coletivo, pensando em construir uma alternativa robusta, tenha sido atropelado pelas vontades individuais.
Agora é desejar boa sorte ao futuro presidente e continuar a construir o sonho de ver o Botafogo novamente no topo do futebol brasileiro e dos esportes olímpicos.
Muitos me perguntam qual será minha decisão na urna. Como o meu grupo político intermo, a Frente Alvinegra, resolveu não indicar o voto em nenhuma das candidaturas, vou votar no que acho melhor para o Botafogo neste momento. Não declararei o voto!
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