O ex-presidente Lula será julgado no próximo dia 24, por seu recurso feito contra uma decisão do juiz Sérgio Moro, que usa e abusa de suas atribuições, que o condenou sem provas efetivas, num julgamento meramente político e que parcela do judiciário branco e elitista, trabalham para retira-lo do processo eleitoral de 2018.
Surgiu um fato novo e contundente que foi a autorização da juíza Luciana Correa, de Brasília, a pedido de um credor da OAS, de penhora do tríplex do Guarujá, que Lula é acusado de ser dono. este fato demonstra claramente que o imóvel pertence a construtora e não ao ex-presidente. Se realmente for um julgamento justo e técnico, os juízes do TRF-4 que vão julgar o recurso, deveriam pedir vistas ao processo.
A cada dia fica mais claro que todo este processo é apenas para tirar o direito do ex-presidente Lula de ser candidato a Presidência da República. Mas o TRF-4 não está numa situação tranquila e confortável, mesmo com a tendência de julgamento de manutenção da sentença do Moro. O Presidente do TRF já derrapou feio no quesito imparcialidade. Este votará contra o recurso do Lula. O mesmo já qualificou de irretocável a sentença, mesmo sem ter lido e examinado a peça condenatória. Além disto, nas redes sociais, a sua chefe de gabinete já condenou Lula e não teve nenhuma punição a mesma por parte do presidente. Isto é grave.
O manifesto "Eleição sem Lula é golpe", cresce no mundo inteiro, com adesões de figuras conhecidas internacionalmente, como Sakiko Fukuda, da New School e membro do comitê da ONU, que atuou na preparação dos objetivos do Desenvolvimento Sustentável, do historiador português João Luis Lisboa e do ex-primeiro ministro da Itália, Massimo D'Alema. Isto sem falar que no Brasil inteiro os evento pré-carnavalescos, como aconteceram no Rio de Janeiro, no último dia 13, já denunciam o grande teatro. Nas esquinas e bares os trabalhadores que viram sua vida mudar no governo do ex-presidente, já percebem a armação e querem Lula candidato.
Portanto, não faltam motivos para o TRF-4 para adiar este julgamento, seja pela comoção popular nacional e internacional, seja para examinar melhor a denúncia infundada do Ministério Público que Moro acolheu, a de que Lula recebeu o triplex como propina paga pela OAS, embora não tenha nenhum "ato de ofício", que seria a vantagem oferecida em troca à empreiteira. Moro para justificar sua sentença, invocou o "ato de ofício indeterminado" (?), a ser executado quando surgisse a oportunidade. Além da decisão que falei anteriormente da juíza de Brasília.
Se ainda existe justiça com compromisso da verdade, só resta um caminho, adiar o julgamento para melhor avaliar as peças da acusação.
Fonte: Brasil 247 e artigo da Tereza Cruvinel
Arte: Brasil 247
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