Apesar da enorme lucratividade do setor financeiro, os bancos apresentaram uma proposta que só cobre a inflação do período, nos salários e nas demais verbas, a categoria bancária, na última terça-feira. Os banqueiros também não garantiram que a nova (?) legislação trabalhista não será aplicada nos bancos, precarizando as relações de trabalho.
O Comando Nacional dos Bancários analisando a proposta, indicou sua rejeição nas assembléias e o fortalecimento das mobilizações, com a inclusão da categoria no Dia do Basta (10/08 - sexta). A posposta foi rejeitada em todas as assembléias realizadas na quarta-feira, com grande indignação da categoria com a proposta.
Uma nova negociação ficou agendada para o dia 17 de agosto, apenas 13 dias do fim da validade da Convenção Coletiva dos Bancários. Até agora os bancos não assinaram o pré-acordo, que garante a validade da CCT até o fim das negociações.
Os cinco maiores bancos do sistema financeiro, lucraram juntos, R$ 77,4 bilhões em 2017. Os três maiores bancos privados do Brasil, lucraram juntos, R$ 28,9 bilhões, somente no primeiro trimestre de 2018. O Banco Itaú lucrou R$ 13 bilhões; O Bradesco, R$ 10 bilhões; O Santander, R$ 5,9 bilhões.
Como podemos olhar no parágrafo anterior, dinheiro não é problema para atender todos as reivindicações dos bancários. O pior é que nada disto vai de retorno para a sociedade, quem realmente financia o sistema financeiro nacional.
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