A Senadora Marta Suplicy, paga pela traição aos seus eleitores, enquanto seu ex-marido, Eduardo Suplicy, é amado das massas paulistana, pela sua coerência política reta durante toda a sua vida.
Como dizia Leonel de Moura Brizola, "a política ama a traição, mas abomina os traidores". Depois de ser recebida de abraços abertos pela cúpula do MDB (antigo PMDB), com beijos e afagos do Eduardo Cunha, Michel Temer e Renan Calheiros.
A senadora divulgou "carta aos paulistas", vinte dias atrás, que desistiu de lutar pela sua reeleição e comunicou a sua desfiliação ao MDB. Vale lembrar que no ato de filiação a senadora saiu atirando no PT, e elogiando a cúpula corrupta do MDB e dizendo que o Temer iria reunificar o país.
A conta chegou e a senadora se viu sem a menor chance de concorrer nas eleições 2018 e disse que vai abandonar a política e vai passar atuar na "sociedade civil".
Vale lembrar que o "pacifista" da Marta Suplicy, Michel Temer, tem hoje a pior popularidade de um presidente da história, com mais de 90% de rejeição da população. A unificação da nação foi contra ele próprio.
O ato final da Marta Suplicy foi o seu voto pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff, que levou o país a este caos econômico, onde milhões voltaram a passar fome nas ruas das grandes cidades. Em uma entrevista após a votação a senadora declarou: "Meu voto pelo impeachment não é relevante para o eleitor da periferia". Um mês depois, a senadora foi ao bairro de Guaianases, periferia da capital paulista, sondar a aceitação de sua candidatura à prefeitura de São Paulo. Encontrou justamente os eleitores que ela achou que não se incomodariam com seu voto que ajudou derrubar Dilma. Ouviu críticas severas pelo fato – e pelas razões – de ter deixado o PT e foi chamada de traidora. Saiu derrotada.
A trajetória da senadora, é semelhante do Gabeira, que cavou o buraco quando, na época do mensalão, entrou no barulho da grande imprensa e jogou no lixo seu passado de lutas. Tentou eleição depois disto e perdeu todas. Seu fim foi ser funcionário das organizações Globo, com um programa no canal GloboNews.
Agora resta a Marta Suplicy, tentar uma vaguinha na GloboNews, ao lado do Gaberinha.
Brizola sabia bem como fazer política.
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