Na última década a Caixa Econômica Federal, cresceu de tamanho e de importância no cenário da economia brasileira. O banco governamental é responsável pela gestão do FGTS, de diversos programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida e virou o principal agente financeiro das políticas sociais do país.
Nos últimos dois anos, infelizmente a Caixa vem sofrendo ataques daqueles que tem o "olho grande" nas operações do banco. É a menina dos olhos do setor financeiro privado brasileiro. Em 2014, tinha mais de 101 mil funcionários e hoje chega a 86 mil, para cuidar de 102 milhões de contas.
Recomeça na Caixa Econômica Federal, a mesma política de fatiamento para desmontar o banco e entregar a iniciativa privada, que aconteceu nos governos do Fernando Henrique Cardoso. Os integrantes do futuro governo Bolsonaro, na equipe de transição e através de declarações, afirmam a intenção de privatizar o banco, demonstrando o pouco apreço pelas politicas publicas, que tanto ajudam a população mais necessitada do país.
Ao invés de prepararem um concurso público para repor as perdas do quadro funcional e, assim melhorar o atendimento a população, a direção da Caixa anuncia mais um plano de desligamento, onde busca atingir mais de 1.600 adesões e assim aumentar a falta de funcionários nas unidades do banco.
Tudo isto visa preparar o banco para ser entregue "enxuto" a iniciativa privada. O Bradesco e o Itaú em diversos momentos já demonstraram interesses de assumir algumas operações do banco, como a gestão do FGTS.
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