Novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães |
A cada dia o governo Bolsonaro diz a que veio. A meta é atender as demandas da classe dominante e tirar direitos da classe média trabalhadora e dos pobres. Enquanto isto, nenhuma palavra sobre taxar os dividendos das ações, dos lucros dos bancos e das grandes fortunas, que são responsáveis pela maior concentração de renda do mundo.
O novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou nesta segunda-feira que os juros do crédito habitacional para a classe média serão de mercado. É bom dizer que a classe média que usa o crédito habitacional da Caixa, é a parcela trabalhadora e que depende de subsídios para conseguir ter a casa própria.
Os juros não vão subir para quem é pobre, segundo Guimarães. Mas quem é pobre não tem como pagar financiamento.
Quando o presidente do banco diz: "Quem é classe média tem que pagar mais. Ou vai buscar no Santander, no Bradesco, no Itaú. Na Caixa Econômica Federal, vai pagar juros maior que Minha Casa Minha Vida, certamente, e vai ser juros que vai ser de mercado. Caixa vai respeitar acima de tudo mercado. Lei da oferta e da demanda", com isto ele está atendendo uma demanda do setor privado, tirando da Caixa uma fatia importante do financiamento habitacional.
Além disto o governo Bolsonaro, quer fatiar a Caixa e vender vários de seus ativos, como a carteira de crédito imobiliário, as áreas de seguridade, cartões, operações de loterias e gestão de fundos, através de abertura de capital. Os banqueiros estão recebendo seu pagamento pelo apoio nas eleições.
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