domingo, 30 de junho de 2019

BOM DOMINGO!


Uma linda imagem da Enseada de Botafogo, vista do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, para desejar a todos um BOM DOMINGO!

sábado, 29 de junho de 2019

O BRASILEIRÃO RAIZ CONTINUA


Apesar da parada do Brasileirão, Séries A e B,  para a Copa América, as Séries C e D, continuam a todo vapor e com muita disputa pelos acessos. Um resumo do "Brasileirão Raiz", como muito torcedor gosta de chamar.


SÉRIE C - TERCEIRA DIVISÃO

A terceira divisão tem 20 equipes na disputa pelas quatro vagas do acesso. Estão divididos em dois grupos de 10 equipes cada, jogando entre si, com ida e volta, com os quatro primeiros de cada grupo, passando para as oitavas, onde o primeiro de um grupo enfrenta o quarto do outro grupo, e assim sucessivamente. Já chegamos a metade da 1ª fase, com 9 jogos.

No Grupo A - O Ferroviário/CE vem liderando com 19 pontos, Seguido pelo Santa Cruz/PE (16), Botafogo/PB (15), que tem um jogo a menos e, completando o G4, o Confiança/SE (14). Proximo vem o Sampaio Corrêa/MA (14), Imperatriz/MA (11) e Náutico (11), que tem um jogo a menos. O Globo/RN tem 9 pontos e na zona do rebaixamento, tem o Treze/PB (6) e o ABC/RN (5).

No Grupo B - O Juventude/RS, lidera com 15 pontos, seguido pelo Remo/PA (15), São José/RS (14) e o Paysandu (13), completam o G4 do grupo. Perto do grupo da frente vem o Ypiranga/RS (12), Tombense (12) e Volta Redonda/RJ (10). O Boa Esporte/MG, tem 9 pontos e na zona do rebaixamento, estão: Luverdense/GO (9) e Atlético/AC (7).
SÉRIE D - QUARTA DIVISÃO

A última divisão do Campeonato Brasileiro, está sendo disputada por 68 equipes e chegamos as oitavas de final. Vejam abaixo os confrontos:

São Raimundo/AM x Manaus/AM - Quem passar enfrenta o vencedor de
Bragantino/PA x Floresta/CE

América/RN x Jacuipense/BA Quem passar enfrenta o vencedor de
Flu de Feira/BA x Itabaiana/SE

Juazeirense/BA x Iporá/GOQuem passar enfrenta o vencedor de
Vitória/ES x Ituano/SP

Boavista/RJ x Brusque/SCQuem passar enfrenta o vencedor de
Caxias/RS x Cianorte/PR 

sexta-feira, 28 de junho de 2019

AEROCHEIRO

Super engraçada a charge do Seri, para o site A Charge On Line, se não fosse trágico, os 39kg de cocaína encontrado no avião presidencial. O mais interessante é que algum meses atrás um dos filhos do presidente, em vídeo, bradava que teríamos que ter uma CPI investigar drogas no avião presidencial, na época do ex-presidente, Lula. Agora o que tem a dizer o filho do presidente, Bolsonaro?

quinta-feira, 27 de junho de 2019

O BRASIL DO ÓDIO

O Brasil voltou a ser um país sombrio e miserável, proporcionando cenas lamentáveis nas grandes cidades, com famílias inteiras jogadas nas ruas, embaixo dos viadutos e das marquises, tudo isto resultado do ódio que to mou conta da nossa sociedade.

Temos hoje um presidente que não consegue se expressar e nos envergonha internacionalmente. Além de um governo que não consegue articular nenhuma agenda de desenvolvimento, para a geração de empregos e renda. Tudo o que alimenta este governo e seu líder, é o ódio ao PT, ao Lula, a esquerda.

A "pregação" ao ódio é cotidiana pelo Bolsonaro, e assim ele se tornou presidente da República Federativa do Brasil, com muita sordidez. Ele exaltou a plenos pulmões, um torturador que colocava ratos vivos nas vaginas de mulheres presas na prisão e dava choques elétricos nas partes intimas de presos políticos.

Seu ódio é tão grande que no episódio do atropelamento, em Niteroí, de cinco estudantes, comentários nas redes sociais, defendiam que o motorista deveria ter matado pessoas que estavam ali protestando por um país digno para todos.

No texto “psicologia das massas” Freud nos adverte sobre o perigo da ascendência do “líder louco” sobre a massa. Foi assim na Alemanha de Hitler, na Itália de Mussolini e na Espanha de Franco.

Bolsonaro, ama as armas, milícias, o crime organizado, a burrice e a violência como forma de resolver os conflitos, principalmente aqueles que envolvem as mulheres.

Foi eleito por 57 milhões de brasileiros, que foram, na sua grande maioria, impregnados pelo ódio a um partido e a uma liderança política, justo porque ousaram em inverter a lógica que perdura neste país escravagista desde a sua descoberta.

Agora estamos diante de um governo que não consegue sequer gerar um emprego sequer na economia e estamos diante de uma tragédia jamais vista na nossa história. O Brasil empobrece a cada minuto, o povo trabalhador perde seu emprego e sua renda para alimentar sua família, a classe média perde seu poder de compra, em um país onde a economia está pautada no setor de serviços, que depende da renda e do consumo da população.

Este é o resultado do país do ódio. Alguém esperava algo diferente? O ódio já construiu algo de produtivo?

Bolsonaro sempre foi da ralé. Enquanto vivia no submundo da ralé militar e da ralé política, foi nocivo ao país que servia, sem dúvida, mas era um “rato de porão”. No momento em que se tornou presidente com 57 milhões de votos, saiu da ralé e escancarou o que excita seus defensores: o ódio. 
Bolsonaro ama as armas, as milícias, a burrice, os homens e as mulheres violentos.
Ele odeia a educação, a arte, a sexualidade, a saúde e o meio ambiente.
Somos hoje um país a beira de um colapso econômico e social. Muitos países já viveram esta experiência no pós guerra e se recuperaram com dignidade. 
A guerra que agora vivemos é a da insensatez, da mediocridade, da boçalidade, da estupidez e da ignorância.
Somos mais de 200 milhões nas mãos de um crápula que não economiza na incompetência, desprezo e sadismo que constitui sua verdadeira essência. 
Mas somos mais de 200 milhões e serão exatamente aqueles que Bolsonaro odeia que vão levantar este país uma vez mais pra fazer com que a pestilência que hoje envenena a todos volte para os porões de onde nunca deveria ter saído.

terça-feira, 25 de junho de 2019

O ÓDIO TROUXE DE VOLTA A FOME

Por Fernando Horta

Em junho de 2001, o Jornal Nacional veiculava uma série de reportagens que viria a ser premiada. Marcelo Canellas e Lucio Alves apresentavam a “Fome no Brasil”. O dado revelado era que uma criança morria de fome no Brasil a cada cinco minutos. Em pleno “milagre neoliberal”, como gostam de citar alguns intelectuais e políticos de direita no Brasil, uma criança morria a cada cinco minutos no Brasil. Vou repetir, porque penso que o número deveria ser usado em qualquer discussão sobre política e economia de agora em diante. Ao começar a ouvir qualquer argumento dos defensores desta hipocrisia de direita, pare e escreva “em 2001, aos sete anos do governo FHC, uma criança morria de fome a cada cinco minutos no Brasil”. Repita ou escreva, não importa, mas sempre comece por esta informação. Em seguida, olhe a ginástica retórica que o interlocutor fará e avalie se ela se encontra no campo da ignorância ou da mácula moral insanável. Qualquer das duas opções, é uma conversa que não vale à pena.

Não sei se já mencionei, mas em 2001, uma criança morria de fome a cada cinco minutos no Brasil. O fato, chocante, inaceitável, inumano, é irrisório perto da pergunta de um pai, quando confrontado pelo jornalista se não havia como o seu filho “ganhar um pouco mais de peso”. Ana Cláudia dos Santos, a mãe, e Evangelista dos Santos, o pai, com a sabedoria de quem luta para sobreviver, respondem ao repórter “o que você acha que eu devia fazer?” Este diálogo reflete o Brasil do neoliberalismo. O repórter, obviamente não sabia sobre o que perguntava e não conseguia compreender o que via e ouvia. Provavelmente foi dilacerado a cada entrevista, eis que humano. O pai entrevistado, sequer com tempo de tirar a enxada das costas para falar, desfere a pergunta fatídica que separava os brasis de forma tão evidente. “O que você acha que eu deveria fazer?” para salvar a vida da minha filha que não tem o que comer ...

Eu me recordo de assistir esta reportagem e chorar, copiosamente. Eu não choro com hino, bandeira ou camiseta verde amarela. Não choro por cântico religioso fervoroso. Não choro por ver alguém “atingir a meta” de malhar todo dia e perder peso. Não sou de reconhecer heróis em ações ordinárias e totalmente comuns. Eu chorei como criança vendo aquela série. O olhar de Evangelista para o repórter era a demonstração de que nada, absolutamente nada naquele país, poderia estar dando certo.

O que não consigo entender é como Ana Cláudia dos Santos, a mãe, e Evangelista dos Santos, o pai, se tornaram “vagabundos que se aproveitam do Estado para não trabalhar”. Ou ainda como a fome de sua filha poderia ser um reflexo “da meritocracia” que levaria – em um livre mercado – a sociedade brasileira a ser produtiva e rica. Não entendo como Ana Cláudia e Evangelista se tornaram o “problema das contas públicas do Brasil”, tendo contra si os dedos da classe média (saciada) e da maioria dos que apertam botões no parlamento, e que hoje defendem o fim dos programas sociais, dos direitos do trabalho e a redução de vencimentos para os mais pobres.

Apenas uma sociedade doente, ignorante e hipócrita pode acreditar que Ana Cláudia e Evangelista estão sofrendo assim por que não se esforçaram o suficiente. Apenas uma sociedade lunática, cínica e monstruosa pode se convencer de que eles sofrem desta forma por não terem fé suficiente ou por não terem depositado algum valor numa conta em nome de algum deus.

E eu não falei ainda da sua bebê, que padece da fome.

Certamente quando ela crescer, depois de ter lutado para sobreviver, vai saber evitar as mazelas da sociedade. Vai se esforçar numa escola pública de algum sertão poeirento e seco e vai concorrer “de igual para igual” com alguém que comeu na infância toda e que “não aceita privilégio” de quem quer que seja.

Também não falei de você, que se “revoltou” com o conto das “pedaladas” e saiu a bater panelas vazias – de barriga cheia – querendo o “seu país de volta”. Pois a ONU informa que a fome voltou ao Brasil. O seu país, finalmente, voltou. E se você a ele reivindicar as cores verde e amarela, fique com elas. Não me farão falta as cores de um país em que uma criança morria a cada cinco minutos de fome. Um país hipócrita que não aceita vidraça quebrada, mas nunca se importou com as muitas Anas Cláudias e Evangelistas a enterrarem seus filhos em caixas de sapato, como “querubins sem pecado”, no único consolo possível.

Que bom que as cores nos diferem. Você fica com a hipocrisia em verde amarelo e eu procuro qualquer outra que dê guarida a um país sem fome. Quem nos olhar saberá de pronto que não me misturo com quem prefere o cassetete à cabeça do estudante, quem prefere o privilégio da gravata à comida da criança, quem tem força física para bater em panela, mas padece de inanição moral.

Não sei se já falei, mas em 2001, aos sete anos do governo de FHC, uma criança morria a cada cinco minutos de fome, no Brasil. 

Este país voltou ...

De fome ...

segunda-feira, 24 de junho de 2019

BOTAFOGO: O CLUBE DE CAPA E ESPADA

Por Mário Filho:

“O único clube rapaz é o Botafogo. Explica-se: foi o único clube que nasceu rapaz. Os outros, pelo menos, procuraram nascer homens. Já o Botafogo teve a preocupação de ser o oposto do Fluminense, que era o homem-feito. O Fluminense foi um clube que não nasceu assim, de um repente. Com o time formado, com tudo o que seria ele, demorou um ano. Surgiu depois de muito estudado, de muito pensado. O Botafogo, pelo contrário, só precisou de uma apresentação ao Fluminense para virar clube. É um detalhe que não deve ser esquecido por quem tentar compreender o Botafogo. Os rapazes que não pensavam em formar clube algum foram levados ao campo do Fluminense para serem do Fluminense. Diante do Fluminense, eles se sentiram, logo e logo, Botafogo.

Não se tratava só dos bigodes dos jogadores do Fluminense. O Fluminense também tinha bigodes. Havia, entre os rapazes do Colégio Abílio e o Fluminense, uma distância de idade. Essa idade não se contava apenas pelos anos do Fluminense, dois, ou dos jogadores do Fluminense, alguns ainda rapazes. Era a concepção da vida, vamos dizer. Os rapazes do Fluminense tratavam logo de se adaptar, de usar bigodes imaginários. Os rapazes do Botafogo queriam também ser homens, mas continuando rapazes. Daí se sentirem quase imberbes diante dos homens-feitos do Fluminense. A reacção deles, forte, e renovada sempre pela rivalidade que foi a primeira do futebol carioca, tornou-os mais rapazes ainda, marcou-os eternamente rapazes.

Pouco importava que um Flávio Ramos, com dezassete anos e o primeiro Presidente do Botafogo, se sentisse rapaz demais para ser presidente do mesmo Botafogo. O homem-feito, procurado e encontrado, que foi ser Presidente do Botafogo, não mudou o que já era imutável. Ser do Botafogo era ser rapaz. A gente vê velhos Botafoguenses, curvados pelos anos, e até estranha um pouco. Serão ainda Botafoguenses? Mexam com o Botafogo e verão. Os velhos endireitam logo a espinha, estufam o peito, reacendem a chama do olhar e estão prontos. E não é difícil mexer com o Botafogo. Não há clube de mais sensibilidade à flor da pele, com mais orgulho de Grande de Espanha que o Botafogo. Eis porque ele está sempre disposto a topar paradas, a se meter em encrencas, a arriscar até a própria vida por uma coisinha.

Nada que o atinja e mesmo que não o atinja, mas que ele julgue que foi para atingi-lo, é coisinha para ele. Ele devia ter nascido em outra época. É a única flor retardatária de capa-e-espada que surgiu depois dos 1900. Trata-se mais de um gascão, de um D'Artagnan, sempre pronto a desembainhar a espada. Ouve muito mais a voz do coração do que a da cabeça. Qual era o clube capaz de largar uma Liga, sem outra Liga para ir, por causa da suspensão de um jogador? Aconteceu isso em 1911, justamente no ano em que o Fluminense preferiu perder um time a deixar de ser o que era, isto é, o Fluminense (NR: O autor se refere à cisão tricolor que resultou no início do futebol no Flamengo). O Botafogo fez o contrário, para continuar mais Botafogo do que nunca.

O que o Fluminense fez, só o Fluminense faria. Mas também só o Botafogo arriscaria tudo por um jogador. Não se tratava da falta que esse jogador poderia fazer ao time, embora ele se chamasse Abelardo De Lamare. E aí temos uma amostra do d'artagnanismo do Botafogo. Um por todos e todos por um. Abelardo De Lamare era um deles, era eles também, era o Botafogo. Eles não se separavam, não se distinguiam, fundindo-se no Botafogo. Assim o bofetão de Abelardo De Lamare em Gabriel de Carvalho (NR: Botafogo 1 x 1 América, em 25/06/1911, no antigo campo de Voluntários da Pátria) não foi o bofetão de um jogador noutro jogador. Foi o bofetão de um clube. Todos assumiram a mesma responsabilidade e se recusaram a aceitar a punição de um só. O Campeão de 1910 abandonou o campeonato e ficou um ano jogando na pedreira.

E aquele gesto, que seria de indisciplina, serviu para mostrar um dos mais belos traços do Botafogo. Saindo da Liga o Botafogo podia perder todos os jogadores. Era o time Campeão de 1910, justamente o que tinha realizado uma revolução no futebol carioca. Até 1910, os jogadores usavam bigodes. Mesmo os jogadores sem bigodes eram como se os tivessem. O Botafogo foi campeão com um time rapaz, com um time que tinha vindo do Botafogo mirim, o Carioca, viveiro do "Glorioso". E aí os outros clubes trataram de fazer o mesmo. O futebol que, para se dar ao respeito, tinha de nascer homem-feito, já podia dar-se ao luxo de ser jovem, de ser rapaz. E esta foi uma obra do Botafogo.

Qual era o clube que não quereria os jogadores do Botafogo? O Botafogo, porém, não perdeu um jogador. Todos ficaram juntos jogando na pedreira, que era um campo do Morro da Viúva. Era o que se chamava de um campeonato de Liga barbante. Os jornais não tomavam conhecimento dele. Assim, os jogos se realizavam, por assim dizer, anonimamente. E lá estavam os craques Campeões de 1910, o Glorioso em carne e osso, jogando com os clubes da pedreira como se esses fossem Fluminenses. Com o mesmo entusiasmo, com a dedicação, com o mesmo Botafoguismo, palavra que significa o mesmo que quixotismo. Eram uns Dom-Quixotes os jogadores do Botafogo.

Ou eram simplesmente rapazes. Continuavam a ser rapazes, levados pelos impulsos generosos da mocidade. Cometiam erros: no erro e no acerto tinham o mesmo élan. Podiam reconhecer o erro, mas não voltavam atrás. Era o tal orgulho de Grande de Espanha, idêntico na riqueza e na pobreza. Como saíra sozinho de uma Liga, mais tarde seria o único a ficar com uma Liga em nome de um amadorismo que não existia. Por isso muita gente não entendeu o Botafogo. É que se queria julgar o Botafogo pelos padrões normais. Como se ele fosse um clube igual aos outros. Então o Botafogo não via que estava arriscando a própria vida?

O que decidiria qualquer outro clube a mudar de rumo tornou ainda mais irredutível o Botafogo. Para ele, era uma questão de honra e ninguém o podia demover. Ficou com trezentos sócios, e cada sócio que saía unia mais o Botafogo. É que ficavam e ficariam os verdadeiros Botafogo, os Botafogos para a vida e para a morte. Aí mesmo é que não acabavam com o Botafogo, com aquela legião de rapazes de todas as idades, alguns que tinham visto nascer o Clube, mas rapazes ainda e mais rapazes do que nunca, porque nem o rolar dos anos havia tirado deles o ardor da mocidade.

Bastaria, porém, conhecer as origens do Botafogo para compreendê-lo, admirá-lo, mesmo discordando dele. Realmente chega a comover um encontro assim com D'Artagnan no século XX. Não é possível, dirão uns, e eis o Botafogo. Ainda é um personagem de romance de capa-e-espada, com noções de honra dos velhos tempos, ofendendo-se por um nada. E se a gente quiser ir mais longe, deixar os Juízes da França e os Grandes de Espanha, pode chegar até as Cruzadas para descobrir Botafoguenses.

Noutros tempos, ele foi popular. Mas a popularidade, então, era o nome que se dava a um clube com centenas de sócios e alguns milhares de torcedores. O grande campo era o do Fluminense e lá cabiam, estourando, 5 mil pessoas. O Botafogo tem mais gente do que a gente pensa. Mas ser Botafogo é escolher um destino e dedicar-se a ele. Não se pode ser Botafogo como se é outro clube. É preciso ser de corpo e alma. E é preciso, antes de ser Botafogo, ser rapaz, mesmo velho. Ser um Dom Quixote, um D'Artagnan, um Grande de Espanha, embora sem sangue nobre e sem riqueza, um Grande de Espanha mesmo decaído e por isso mais Grande de Espanha.”

Artigo do Jornal dos Sports, 18/08/1956

segunda-feira, 17 de junho de 2019

OS PAÍSES MAIS FELIZES DO MUNDO

Com certeza você diria que os países mais felizes do mundo, seriam os  EUA, China, Israel e a Inglaterra. Mas você erraria feio! Os países mais felizes do mundo, em 2019, são:

1. Finlândia (Social - Democracia)
2. Dinamarca (Social - Democracia)
3. Noruega (Social - Democracia)
4. Islândia (Social - Democracia)

O que eles têm em comum, além do frio? A Educação pública de qualidade, segurança pública de qualidade, saúde pública de qualidade... Imposto na faixa de 50%... Proteção a direitos sociais, das mulheres, dos idosos, das crianças. 

O Estado MÁXIMO!

Ao invés de reduzir a ação do Estado, esses países insistiram em políticas públicas de qualidade. Entenderam que só o poder público eficiente, amplo, efetivo é capaz de garantir felicidade ao povo, com justiça e dignidade sociais. Isso não se consegue reduzindo o tamanho do Estado. 

Ao contrário. Se consegue exigindo do Estado maior e melhor participação na vida das pessoas, isso não é novidade. Essa é a realidade mundial há anos. Não tem nada de “fake news”. Isso é história. Isso é economia. Isso é informação e esclarecimento.

Fonte: bbc

domingo, 16 de junho de 2019

BOM DOMINGO!


Para desejar um BOM DOMINGO a todos os amigos do BLOG, publico uma foto especial. Um voo de Parapente, saltando da Pedra da Gávea e fazendo um passeio por São Conrado. 

sábado, 15 de junho de 2019

TORCEDOR ETERNIZADO

Vicente Navarro foi o sócio nº 18 do Valencia CF, da Espanha, durante anos até morrer. Aos 54 anos, perdeu a visão, mas nunca deixou de ir ao estádio. Ele não via, mas sentia. Agora, a paixão de Vicente foi eternizada onde sempre sentou.

A cadeira 164, fileira 15, na Tribuna Central, terá para sempre uma estátua de Vicente. Foi a forma que o Valencia achou de homenagear todos torcedores que sentiram, sentem e sentirão a emoção de torcer pelo clube, um "Sentiment Etern".

FICA A PROPOSTA: O Botafogo deveria fazer uma estátua no Estádio Nilton Santos, junto com os ídolos eternos, para homenagear o fiel torcedor alvinegro, que nunca desiste e continua sendo o maior patrimônio que o clube tem.

sexta-feira, 14 de junho de 2019

GREVE GERAL TEM MAIS DE 45 MILHÕES DE TRABALHADORES ENVOLVIDOS

Terminal Rodoviário em Brasília/DF
A Greve geral que acontece nesta sexta-feira, dia 14/06, é vitoriosa e deixa um recado claro ao governo Bolsonaro: Que existe uma forte resistência a Reforma da Previdência, no país inteiro, a uma reforma, que mesmo com um novo desenho, manteve a retirada de direitos, onde tem a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para as mulheres, o cálculo que reduz o valor do benefício e 40 anos de contribuição para ter direito à aposentadoria integral.

Para Vagner Freitas, Presidente da CUT nacional, a Greve geral desta sexta-feira, só fortaleceu a luta e a unidade da classe trabalhadora, além de deixar claro o recado, que vão continuar pressionando os deputados em seus redutos eleitorais, avisando que não vão votar em traidores do povo, da mesma forma que os que votaram a favor da reforma trabalhista não conseguiram se reeleger, nas eleições de 2018.

Mesmo com toda repressão, com forte aparato policial, em todo o Brasil, segundo a CUT e as demais centrais sindicais, mais de 45 milhões de trabalhadores estão envolvidos na Greve Geral, desta sexta-feira. 

segunda-feira, 3 de junho de 2019

VINHOS DO MUNDO: ÁFRICA DO SUL

A África do sul é conhecida por combinar, em seus vinhos tintos e brancos, o sabor e a intensidade do Novo Mundo com a classe e a elegância dos rótulos da Europa.

O país é um dos maiores destaques da atualidade, com celebrados vinhos sul africanos finos, equilibrados e saborosos, sempre de excelente relação qualidade/preço. Na verdade, tanto pelo estilo da viticultura quanto pela antiguidade dos vinhedos, é difícil decidir se é mais apropriado classificar a África do Sul como “Novo Mundo” ou “Velho Mundo” em matéria de vinhos.

Os vinhedos do país foram plantados já no começo do século XVII, pela holandesa Cia das índias Orientais, enquanto a viticultura recebeu um grande impulso com a chegada de muitos imigrantes huguenotes franceses à região do Cabo, entre os quais vários decidiram se dedicar a produção de vinhos.

A África do Sul dispõe de tamanha relevância no universo do vinho que está entre as 10 maiores produtoras de vinho do mundo. Parte disso é refletido na quantidade de vinícolas e produtores encontradas na região: estima-se que há, atualmente, cerca de 340 vinícolas e 4.200 produtores em atividade no país.

Com clima temperado, a África do Sul cultiva inúmeras variedades de uvas, mas tem na poderosa Pinotage a imagem de sua uva mais emblemática. A casta foi criada na própria região, quando o professor Abraham Izak Perold da University Stellenbosch realizou o cruzamento entre as uvas Pinot Noir e Cinsaut gerando assim, a uva que hoje simboliza os melhores vinhos da África do Sul.

Os vinhos tintos elaborados com a uva Pinotage são intensos e bastante encorpados, com um aroma muito característico. Variedades de uvas francesas também são encontradas nos vinhedos sul africanos, como as castas Cabernet Sauvignon, Syrah e Merlot, que se adaptaram muito bem ao país e também produzem grandes tintos, de sabor e estirpe.

A África do Sul produz alguns maravilhosos “Cape Blends”, cortes bordaleses ou com outras uvas. Os excelentes vinhos sul africanos de Syrah estão entre as novidades mais celebradas no país na atualidade. O país também produz vinhos brancos excelentes e muito finos.

Algumas das melhores barganhas do mundo do vinho na atualidade estão na África do Sul, com vinhos tintos e vinhos brancos de fantástica relação qualidade/preço. São todos achados que realmente vale a pena descobrir!

sábado, 1 de junho de 2019

PALPITES DO BRASILEIRÃO - 7ª RODADA

Vamos aos meus palpites para a 7ª rodada do brasileirão, depois desta teremos mais duas para a paralisação em virtude da Copa América.

SÁBADO - 01 DE JUNHO

BAHIABahiaXGrêmioGRÊMIO - BAHIA

FLAMENGOFlamengoXFortalezaFORTALEZA - FLAMENGO


DOMINGO - 02 DE JUNHO

BOTAFOGOBotafogoXVascoVASCO - BOTAFOGO

SÃO PAULOSão PauloXCruzeiroCRUZEIRO - SÃO PAULO

CEARÁCearáXSantosSANTOS - CEARÁ

CHAPECOENSEChapecoenseXPalmeirasPALMEIRAS - EMPATE

ATHLÉTICO/PRAthletico-PRXFluminenseFLUMINENSE - EMPATE

INTERNACIONALInternacionalXAvaíAVAÍ - INTERNACIONAL

ATLÉTICO/MGAtlético-MGXCSACSA - ATLÉTICO/MG

ADIADO

CORINTHIANSCorinthiansXGoiásGOIÁS -