Novamente o Movimento Carlito Rocha manifesta a sua surpresa com a velocidade e com o tom da resposta agressiva, arrogante e autoritária do presidente Maurício Assumpção ao nosso panfleto distribuído no último domingo no Engenhão.
Por todo o texto podemos perceber o nervosismo de um presidente que se encontra aturdido com os questionamentos feitos não apenas pelo MCR, mas, também, por boa parte da torcida. Extremamente mal redigido, é o retrato de uma gestão amadora, sem projetos e sem o menor preparo para dirigir um clube da grandeza do BOTAFOGO. Com isso, parte para o ataque, ignorando, por exemplo, que fomos nós que conseguimos o patrocínio na nossa camisa. Que, por sinal, o clube deseja renovar.
Em relação às acusações do Maurício Assumpção, ele já começa mentindo. Os salários de todos os funcionários estavam pagos quando ele assumiu, no dia 1º de janeiro. É bom frisar que o mês de dezembro, cuja obrigação encerrava-se no dia 5, foi pago antecipadamente ainda na gestão passada.
Sobre os salários dos jogadores, faria muito melhor o presidente perguntar ao Cláudio Good, seu vice-financeiro e também da gestão anterior, os motivos que levaram ao atraso. Ele certamente é a pessoa mais responsável a tratar do assunto.
As divisões de base encontram-se abandonadas no BOTAFOGO há décadas. Maurício Assumpção prometeu que essa seria a sua área prioritária, mas sabemos que a situação ali continua muito ruim, sem praticamente nenhum investimento. Ok, de repente a "prioridade" do Maurício seja a venda de jovens revelações para o misterioso fundo, como ele fez recentemente.
Segundo a nota da diretoria, o Engenhão foi deficitário em mais de um milhão de reais no passado. Ora, se, em 2008, as médias de pessoas pagantes e renda foram maiores do que as de 2009, como, então, o Engenhão deixou de dar prejuízo? Vai ver que o refrigerante a quatro reais (com o consentimento da diretoria) está enchendo os cofres do BOTAFOGO...
Ainda sobre o Engenhão, vale destacar a seguinte parte da nota da diretoria: "(...) tomando providências que o “movimento” enquanto foi parte da administração do clube não soube fazer e nunca fez, e que transformaram o Engenhão num sorvedouro de recursos sem previsão nenhuma de receitas". Essa é uma acusação bastante grave e que não pode passar em branco. Se um vice-presidente financeiro aprovou isso é um claro sinal de incompetência.
É sempre bom lembrar que o vice-financeiro da atual gestão, Cláudio Good, era o mesmo da gestão passada. Logo, ele também aprovou o tal "sorvedouro".
Falando de passado, vale ressaltar a crescente participação dos ex-presidentes Mauro Ney e Rolim, em homenagens no Conselho Deliberativo, entrevistas e até viagens ao exterior representando o clube.
Finalizando, Maurício Assumpção diz a todo o momento que informa e reporta aos Órgãos competentes do Clube (Conselho Deliberativo e Fiscal) os seus atos, além de declarar-se aberto a críticas. Não é isso que dizem os conselheiros que ficaram revoltados com a forma pela qual o contrato da Pepira foi "apreciado" (e não "aprovado", como consta na nota). Para piorar, a reação desproporcional a um simples panfleto de um movimento que ele diz que não é assinado, mas refere-se nominalmente e ainda cita ações, revela um dirigente atordoado com as críticas.
E Maurício Assumpção não esclareceu se será cobrado ou não aluguel dos nossos rivais, apenas jogou fumaça sobre o assunto, deixando de responder quando a imprensa informou que não haveria cobrança aos rivais. Aliás, é bom esclarecer que rival é sinônimo de competidor, caso o presidente não tenha aprendido no MBA de dirigente.
O Movimento Carlito Rocha deseja boa sorte ao presidente na sua tarefa árdua de não levar o BOTAFOGO para a segunda divisão.
Movimento Carlito Rocha - 16 anos de luta pelo BOTAFOGO
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