Na verdade o destituição do presidente do Paraguai, nada mais é que um golpe "falsificado de democrático" e que ataca a democracia no continente e tenta impedir que as forças democráticas e de esquerda avancem na distribuição de renda no continente. A frase do amigo Marcelo Mesquita - Gaba, representa bem tudio isto: "ATÉ O GOLPE NO PARAGUAI É FALSIFICADO"
A CUT - Central Única dos Trabalhadores - repudiou o golpe e vai até ao Paraguai ajudar a resistir e lutar para que o mandanto do presidente Fernando Lugo seja devolvido ao povo paraguaio. Veja abaixo a nota da CUT:
Diante da iminência de um golpe de Estado no Paraguai, a Central Única dos Trabalhadores do Brasil – CUT vem a público manifestar seu repúdio a mais uma tentativa dos setores oligárquicos da ultradireita contra a democracia e a soberana vontade do povo paraguaio expressa nas urnas.
Na opinião da CUT, as conquistas democráticas obtidas nas eleições de 2008, que levaram Fernando Lugo à Presidência, devem ser respeitadas. É inadmissível que uma elite saudosa do passado ditatorial, que vive às custas do Estado sem pagar impostos e à base da superexploração dos trabalhadores, patrocine uma agressão que tem por única finalidade a manutenção de suas benesses com a supressão de direitos do povo.
Os recentes acontecimentos no Paraguai demonstram que a luta pela consolidação da democracia em nosso continente deve, cada vez mais, fazer parte da agenda sindical, o que implica em maior diálogo social e aponta para a melhoria das condições de vida e trabalho.
Por esta razão é que os setores reacionários, retrógrados, corruptos e antissindicais, que continuam vivos e à espreita na América Latina, nas Câmaras, nos gabinetes e na imprensa, apostam no retrocesso, pois querem fazer a roda da história girar para trás.
Filmes com este trágico roteiro já assistimos e vivenciamos na história dos nossos países. Só a luta popular e social poderá garantir o respeito ao processo democrático.
Toda solidariedade ao povo paraguaio e às suas organizações sociais.
Artur Henrique da Silva Santos – presidente da CUT
João Antonio Felício – secretário de Relações Internacionais da CUT
Fonte: www.cut.org.br
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