Mais de 629 delegados definiram a pauta de reivindicações dos bancários para a campanha salarial deste ano, na Conferência Nacional da categoria que foi realizada em Curitiba. A categoria luta ainda, junto com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela isenção da PLR no imposto de renda, reivindicação de todos os trabalhadores que está sendo negociado entre as centrais sindicais e o governo federal.
“Os índices e todas as propostas aprovadas nesta Conferência Nacional são o resultado de um processo democrático de debates nos estados e regiões e que inclui a consulta feita nacionalmente pela Contraf-CUT junto à categoria. Por isso, acredito numa campanha que, apesar de dura em função da ganância de sempre dos banqueiros, será vitoriosa se repetirmos e até superarmos o poder de mobilização dos bancários verificados nos últimos anos”, avalia o presidente do Sindicato do Rio, Almir Aguiar.
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| Bancários votando em Curitiba as reivindicações |
Vejam as principais reivindicações:
Piso salarial de R$ 2.383,18
Tíquetes Alimentação e Refeição de R$ 622,00 estendido aos aposentados e trabalhadores em licença-maternidade ou em licença-paternidade.
O auxílio-creche/babá de R$ 622,00
Auxilio Educação integral
Auxilio Educação integral
13ª cesta-alimentação, no mesmo valor do tíquete-alimentação.
Emprego
Combate às terceirizações e aos correspondentes bancários,
Mais agências e postos, mais funcionários.
Luta pela convenção 158 de OIT
Jornada de cinco horas sem redução de salários
Saúde e condições de trabalho
Combate às metas abusivas e ao assédio moral, inclusive com os mecanismos de denúncia aprovados e conquistados na campanha salarial do ano passado.
Outros itens
A nova minuta de reivindicações inclui ainda o combate às demissões e a alta rotatividade. Durante a Conferência, o Ministro do Trabalho Brizola Neto assumiu o compromisso de abraçar esta bandeira da categoria e disse que não há nenhuma justificativa para que os bancos demitam tantos trabalhadores com o objetivo de “reduzir custos”.
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