Os bancários fecharam a sua campanha salarial e mantiveram intacta a estratégia de conseguir aumentos acima da inflação, o chamado aumento real nos salários. Apesar da economia brasileira e a conjuntura política ser desfavorável aos trabalhadores, os bancários saíram da campanha conquistando o que diversas categorias não conquistaram.
É bom lembrar aos bancários que tem menos de 12 anos de banco, que olhem a tabela acima e percebam a importância que foi nesta campanha de não aceitar o arrocho salarial, em troca de um abono que não iria incidir sobre os salários, FGTS e demais verbas salariais. Na verdade o abono serve para pagar uma dívidas imediatas e arrochar nossos salários e assim voltar a ficar endividado mais a frente. É uma bola de neve que a categoria tirou do cenário a partir de 2004.
Desde 2004, período dos governos Lula e Dilma e início da estratégia de mesa única de negociação dos bancos públicos e privados inaugurada pelos sindicatos cutistas, os ganhos acumulados dos bancários foram de cerca de 20,8%. Nos bancos privados os ganhos reais nos dois mandados do presidente Lula foram de 11,8%. Com Dilma, a categoria acumulou 7,5% de aumento real.
Arrocho tucano
No entanto, nem sempre foi assim. De 1995 a 2002, oito anos do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), bancários, assim como as demais categorias de trabalhadores, passaram um tremendo perrenho, com perdas no poder de compra, fruto de uma política econômica baseada no arrocho salarial. As maiores vítimas do período neoliberal tucano foram os servidores e trabalhadores de empresas públicas, como os funcionários da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. Em oito anos de mandato do PSDB, os bancários do setor privado tiveram perdas reais de 4,6%.
Fonte: Bancarios Rio
Fonte: Bancarios Rio
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