segunda-feira, 24 de abril de 2017

VERGONHA: GOVERNO PERDOA DÍVIDA DO BANCO ITAÚ


O presidente golpista Temer continua a curtir com a cara do povo brasileiro, mesmo depois de diversos membros do seu governo aparecer em diversas listas das delações premiadas e com apenas 9% de aprovação popular, agora, perdoou R$ 25 bilhões de sonegações do Banco Itaú relativos à valorização da própria instituição financeira devido à fusão com o Unibanco. 

A decisão foi tomada pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) do Ministério da Fazenda, por 5 a 3 votos. Isto é a maior prova de todo esforço em patrocinar o golpe. Banqueiros e empresários estão agora cobrando a conta do golpe e com o dinheiro do povo.

Falam tanto em déficit da previdência, na falta de dinheiro para investimentos no social e por isto precisam privatizar e cortar direitos dos trabalhadores, mas é muito incoerente o governo abrir mão de R$ 25 bilhões para o banco. Uma quantia gigantesca como esta fará falta para à Previdência Social. Assim não tem Previdência que aguente.  

Entenda melhor
A fusão gerou ganho de capital de R$ 17 bilhões. Isso porque em 2008 os acionistas do Unibanco receberam ações em duas etapas: primeiramente do Itaú e depois da Itaú Holding. As ações foram emitidas pelo Itaú por R$ 12 bilhões, mas o banco dos Setúbal recebeu R$ 29 bilhões ao repassar estes papéis aos acionistas do Unibanco.
Todo contribuinte pessoa física paga imposto, por exemplo, sobre a valorização de um imóvel quando da sua venda. Mas o Itaú não paga R$ 25 bilhões ao Fisco e à Previdência, pela sua valorização.
Esta decisão do Carf é um verdadeiro escárnio com o povo brasileiro, castigado por medidas duras do governo que têm como objetivo cortar direitos.
Vale lembrar que, não por acaso, pelo menos dois banqueiros estão em postos-chave da administração Temer: Henrique Meireles, no comando do Ministério da Fazenda, ao qual o Carf é subordinado, e Ilan Goldfajn, no Banco Central.
A Procuradoria da Fazenda vai recorrer da decisão. A cobrança de tributos sobre a fusão do Itaú e do Unibanco é o processo de maior valor que tramita no Carf. Em julho do ano passado, a Operação Zelotes da Polícia Federal (PF) prendeu o ex-relator do processo sob a acusação de que ele tinha cobrado propina do Itaú para votar a favor do banco.

Fonte: bancários rio




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