Um debate que demonstra a total desunião dos quadros dirigentes do clube, onde a disputa passa pelo rancor pessoal, inclusive esta prática vem se acirrando até dentro do Conselho Deliberativo e impedindo qualquer união dos grandes botafoguenses. A política do clube hoje é toda fatiada, levando ao enfraquecimento do clube.
Vejam o exemplo do Vasco, onde ninguém se entendeo, causando a situação caótica do clube . A divisão é tão grande que terão mais de seis chapas neste processo eleitoral cruzmaltino. As divergências são salutares e democráticas, mas devem ficar apenas no campo das idéias.
Um diz que o outro sonegou, o outro diz que o outro pensou em se matar e quase foi preso, este é o nível do debate. O Maurício fala em largar o brasileiro, expondo o Botafogo ao ridículo e o Bebeto não pode esquecer, que abdicou de indicar o sucessor e tinha alternativa - Marcos Portela, seu vicepresidente - abrindo brecha para o Maurício ser o candidato único.
Quero saber qual a opinião dos dois - Mauricio e Bebeto - sobre uma auditagem transparente na dívida e nas contas do Botafogo e o que acham sobre a nossa proposta de melhorar a democracia interna alvinegra, dando o direito ao sócio torcedor de voto.
Vamos debater o futuro do Botafogo. Nosso passado é glorioso e deve ser sempre reverenciado, mas vamos dar condições ao nosso clube de escrever uma nova história para a sua apaixonada torcida.
Vinícius Presidente
Candidato a Presidencia do Botafogo FR
Hoje pela milésima vez tomamos uma goleada nas arquibancadas, caramba, quando vocês vão enxergar que não existe divisão de mando de campo num estado onde metade dos torcedores são flamenguistas. FAÇAM VALER O MANDO DE CAMPO, BOTAFOGO SÓ GANHA COM ISSO, ESQUEÇAM IMPRENSA (FLAPRESS) O INTERESSE DELES É MANTER OS BENEFÍCIOS DO FLAMENGO.
ResponderExcluirLuis Antonio ontem no estádio estava comentando isto com os amigos. O Botafogo tem estádio de primeiro mundo e tem todo direito de exigir o mando de campo. Já jogamos em minoria com eles....
ExcluirObrigado pela atenção !
ExcluirQuando Botafogo, Vasco e Fluminense vão enxergar que não existe divisão de mando de campo no rio ?
Metade do estado torce para o Flamengo, ou seja, eles vão ser maioria sempre em todos os clássicos.
Se fizerem uma retrospectiva dos anos 80 para cá, vão ver que Vasco, Flu e Botafogo estão cada vez perdendo mais espaço nos clássicos contra o Flamengo. Único lugar no Brasil (talvez no mundo) que exista divisão de mando de campo é no rio, justamente no lugar onde divisão de torcida é mais desigual !
Até quando Vasco, Flu e Botafogo vão continuar dando murro em ponta de faca ? Mando de campo de UM clube é única forma de diminuir o abismo de torcida que existe nos clássicos !
Enquanto todos os clubes de outros estados que jogam 1º divisão tem 19 jogos em casa, no Rio Flamengo joga 22 vezes em casa, Vasco, Botafogo e Fluminense jogam 18 !
Sei que certas coisas que eu escrevi não esta ao seu alcance, mas é um argumento que serve para ter uma reflexão mais abrangente sobre o assunto.
Obrigado !
F O R A M a u r í c i o S
ResponderExcluirDEPOIS DOS PEQUENOS “SALTOS” LISTADOS ABAIXO, O QUE DEVEMOS ESPERAR DO
GRANDE SALTO?
LISTA PARCIAL DE PEQUENOS E MÉDIOS SALTOS DE MAURÍCIO ASSUMPÇÂO, SEUS DIRETORES, EX-DIRETORES E MOVIMENTOS DE CULTO À REALEZA (i.e., SITUACIONISTAS HISTÓRICOS)
Exclusão do BFR do Clube dos Treze em conluio com a Globo:
Resultado: insolvência financeira e verbas de TV inferiores às de Coritiba e Ponte Preta.
Almoço no Le Coin na véspera da final 2008 com diretoria do flamengo:
Resultado: Humilhante desgaste da imagem do BFR e um vice-campeonato.
Introdução de uniformes de todas as cores para treinos, amistosos e jogos oficiais:
Resultado: desgaste da imagem centenária e internacional do BFR e afastamento de jovens torcedores e novos sócios; agressão frontal ao Estatuto do BFR.
Aliciamento de estagiários e funcionários do BFR para o exercício de atividades ilegais de espionagem política contra Sócios do próprio BFR:
Resultado: Agressão frontal ao Estatuto do BFR; prática trabalhista ilegal; ridicularização da imagem ética do BFR.
Transformação de atividades sociais do BFR em atos de bajulação política, como nos “Feijão no Fogão”:
Resultado: Agressão ao Estatuto do BFR, afastamento de sócios do BFR, apequenamento da vida social do BFR.
Auto-promoção política mentirosa, como na inauguração da Bandeira do Botafogo em General Severiano totalmente financiada por (não mencionados) Sócios do BFR radicados em outros estados:
Resultado: Alheamento dos sócios ludibriados e outros. Apequenamento moral do BFR; posse da maior bandeira do Estado do Rio de Janeiro, visível em fotos de satélite.
Incúria na gestão dos direitos e finanças do BFR no episódio da interdição do (pela diretoria assim chamado) Stadium Olímpico João Havelange:
Resultado: Prejuízo financeiro incalculável, prejuízo técnico e esportivo irreparável, agressão frontal ao Estatuto do BFR, imagem do BFR irremediavelmente arranhada pelo silêncio obsequioso e resignado da diretoria, acocorada ante o proprietário do estádio arrendado.
Exclusão do BFR do Ato Trabalhista:
Resultado: Aviltamento da imagem, credibilidade e idoneidade do BFR, culminando com a decisão do TRT:
"O Botafogo foi excluído do Ato Trabalhista por força de decisão da Presidência do TRT da 1ª Região, publicada no Diário Oficial de 31 de julho de 2013, ante o descumprimento das obrigações previstas nas regras vigentes quanto à matéria (Provimentos 1/2007 e 2/2008 deste Tribunal). Baseou-se a decisão na inequívoca constatação de ocultação de receitas da Companhia Botafogo, resultando em pagamentos muito inferiores aos mensalmente devidos, tendo em vista a obrigação do Clube em repassar ao TRT percentual incidente sobre as receitas auferidas tanto pelo clube quanto por “todas as empresas das quais façam parte como acionistas ou por qualquer outro meio participativo” ( Art. 3º do Ato 837/2007).”
100% de verbas bloqueadas; sobrevivência do BFR gravemente ameaçada.
Associação com empresas de nenhuma idoneidade, como a TelexFree:
Resultado: Imagem do BFR enxovalhada. 40 torcedores profissionais alugados para o Botafogo pela TelexFree no Equador no jogo de estreia da Libertdores.
Ameaça de abandono do BFR do campeonato brasileiro:
Resultado: chacota nacional do BFR.
Desprezo absoluto pela admissão de novos sócios, preteridos por sócios-torcedores recrutados por terceiros:
Resultado: Agressão ao estatuto, corpo de pseudo-sócios sem direito a voto, aumento de inadimplência, aniquilação de fato de categoria de Sócios (contribuinte-efetivo) prevista no Estatuto, desoxigenação grave do corpo social do BFR, desprestígio aos Sócios-Proprietários do BFR adimplentes.
Isto tudo Sergio é por culpa do modelo da política alvinegra. Passa ano, entra ano e a fórmula é sempre a mesma. Num local qualquer os "iluminados" discutem e aprovam o futuro mandatário do clube e seus destinos. Ainda quando chega perto do processo eleitoral dizem que o salvador vai chegar. O Maurício foi assim. Precisamos mudar a rota da política alvinegra, ter uma gestão profissional, auditar a dívida, apresentar um plano de recuperação financeira a longo prazo, fazer algumas mudanças no estatuto que possam melhorar a gestão e a democracia interna do clube. Só assim vamos começar a devolver ao Botafogo o seu direito de andar sozinho. O Salvador nunca chegará, afinal ele não existe! A saída é começar tudo do zero e com transparência e é isto que tenho me propondo a fazer, devolver o oxigênio ao clube que tanto amamos!
Excluirajuda o botafogo
Excluirfora omissão
ResponderExcluirbotafogo é muito grande pra ter 11 mil socios torcedores, vimos o fluminense não vendeu nenhum jogador do ano passado agora está disputando o titulo do brasileiro, botafogo como omissão é a mesma coisa vende os jogadores e acaba com elenco essa é a razão do botafogo não ganhar titulos. o novo presidente vai rala muito com a situação financeira do botafogo, é podia colocar mais jogos em brasilia
ResponderExcluirVinícius,
ResponderExcluirAinda que considerando a história recente do autor (caso do assédio numa universidade) e o perfil ultra-direita que parece ser a praia dele, penso que os cálculos matemáticos que faz no texto dá o que pensar. Ele ainda destaca que é seu amigo, embora distante.
Diante do quadro que apresenta gostaria de suas avaliações sobre o levantamento que o articulista fez sobre a tragédia anunciada que se abate contra o futuro do Botafogo. Eu fiquei bastante preocupado, os números são cruéis.
Vamos ao texto, dividido em duas partes por conta do espaço excedido:
Economista diz que Botafogo deixará de existir em breve. Entenda!
Postado em 28 jul 2014 By : Equipe FG Comentário(s): 52 Tag: bernardo santoro, botafogo, dividas
MANIFESTO E AVISO A TODOS OS SÓCIOS E CANDIDATOS A PRESIDÊNCIA DO BOTAFOGO:
Para quem não me conhece, meu nome é Bernardo Santoro, sou sócio-proprietário do clube (mat. 400333), mestre em direito (UERJ) e pós-graduado e mestrando em economia (UFM-OMMA), prof. de Economia e Direito da UFRJ, Diretor-executivo do Instituto Liberal do Rio de Janeiro e Assessor de Políticas Públicas do PSC, tendo escrito o plano de governo do candidato do PSC à Presidência da República, Pastor Everaldo Pereira, além de escrever regularmente artigos sobre economia, política e direito para mais de 50 jornais do país. Sou colunista do site Canal Botafogo e um dos primeiros Loucos pelo Botafogo.
Quis apresentar meu currículo de antemão para dar legitimidade ao que vou escrever agora.
Em 2011, eu previ basicamente tudo o que está acontecendo agora. No artigo abaixo, de 22/12/2011, eu deixei claro que sem responsabilidade administrativa e no passo da época, o Presidente Assumpção entregaria o clube com mais de meio bilhão de reais em dívidas e que naquela época já estávamos “vendendo o jantar para comprarmos o almoço”. O artigo na íntegra está com link abaixo:
http://www.canalbotafogo.com/coluna.php?vendendo-o-jantar-para-comprar-o-almoco
Ainda em 2011, eu resumi o que era necessário fazer para impedir a falência do clube: (i) responsabilidade administrativa; (ii) democracia com sócio-torcedor com direito a voto; (iii) futebol integrado; (iv) engenhão popular; (v) institucionalização da relação entre torcidas organizadas e clube; (vi) cisão total entre clube social e futebol; e (vii) participação em todos os esportes olímpicos com atletas formados na base, ainda que com times fracos, para fortalecer a marca de clube multi-desportivo com atuação social. O artigo na íntegra está com link abaixo:
http://www.canalbotafogo.com/coluna.php?perspectivas-para-2012-e-2014
Esses pontos agora parecem ser unânimes para todos os candidatos, seja Durcésio, Carlos Eduardo (meu amigo pessoal), Vinícius (outro amigo, embora mais afastado), Marcelo ou Mantuano.
(continua)
(continuação)
ResponderExcluirSó que eu tenho uma notícia realística para todos vocês: o tempo passou. Há três ou seis anos atrás era possível salvar o clube com esse receituário. Hoje não é mais. Com uma dívida acima de 700 milhões de reais, sendo mais de 200 milhões em dívidas tributárias, ela é impagável.
Se hoje fizéssemos um empréstimo a juros de 5% ao ano para pagarmos todas as dívidas do clube, reduzindo assim nosso pagamento de juros de maneira radical, para pagamento em 25 anos, precisaríamos, apenas para pagá-las, de algo em torno de 8 milhões de reais por mês.
Sendo nossa receita ordinária (descontadas as vendas ocasionais de um ou outro jogador, que nem faz tanta diferença assim) algo em torno de 8 milhões de reais por mês, precisaríamos canalizar todas as nossas receitas para pagamento de dívidas, nos restando absolutamente nada para pagamento das despesas correntes atuais do clube.
Para que fosse possível pagar a atual dívida do clube e nos manter com um time minimamente decente, precisaríamos que as novas receitas do clube (melhor uso do estádio, naming rights e programa de sócio-torcedor) gerassem pelo menos 80 milhões de reais anuais, o que eu acho impossível de acontecer, e mesmo assim sem ter expectativa de ser campeão nacional ou internacional do que quer que seja.
E eu estou falando aqui do melhor dos mundos, ou seja, achar algum louco que quisesse nos emprestar 700 milhões de reais a juros de 5% ao ano, o que é impossível. Na prática, essa conta seria muito maior.
O que eu prevejo que irá acontecer daqui pro futuro: o próximo Presidente será um novo Borer, pois em algum momento perderemos novamente a sede do clube para dívidas, mesmo que o Proforte seja aprovado e o Botafogo participe dele, mesmo destacando que nossa relação dívida financiada/receita anual não fecha o cálculo atuarial, ou seja, hoje o Botafogo estaria fora do Proforte. Lembro que as dívidas trabalhistas e cíveis não são abarcadas pelo acordo e suas execuções continuam. Ainda que voltássemos ao ato trabalhista, agora não teríamos como arcar com 15% das nossas receitas brutas mensais.
A insolvência civil do clube hoje é, na minha opinião, inevitável, e o Botafogo já morreu, por culpa de qualquer um, menos minha, pois sempre estive do lado certo, em todos os momentos. Isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde, e resta saber quem vai controlar esse processo, se os associados ou os credores.
Se forem os credores, é possível que esse processo dure anos e o clube deixe de disputar campeonatos durante esse período, vindo a deixar de existir em médio prazo como clube grande. Se forem os associados, podemos vir a garantir que a atividade futebolística do clube não cesse durante esse período.
Lembro que tal situação se deu com clubes tão grandes quanto o Botafogo, como Napoli, Fiorentina e Glasgow Rangers.
Esse cenário apocalíptico só não acontecerá nas seguintes situações: (i) se realmente houver uma ANISTIA das dívidas tributárias dos clubes, como era o projeto original substituído pelo projeto do Otávio Leite; (ii) se algum(ns) abnegado(s) investir(em) a fundo perdido algo em torno de 150 a 200 milhões de reais apenas para pagamento de dívidas. E mesmo assim ainda precisaríamos de muito esforço administrativo/fiscal por pelo menos 15 anos, com times fracos e sem títulos.
Como não acredito em “Sócio-Noel”, precisaremos tomar uma posição forte em relação ao futuro do clube. O tempo de salvar o clube através de responsabilidade administrativa e ST com voto acabou. Insistir com isso é adiar o futuro com uma morte lenta, dolorosa e que pode resultar em mais vergonhas esportivas.
Escrito isso, e reiterando que nada do que está acontecendo hoje é culpa minha, pois sempre fui oposição a tudo isso e crítico inconteste, daqui a três anos eu já posso voltar a dizer: eu avisei.