Os bancos criaram 23.599 novos postos de trabalho
no país em 2011, o que corresponde a uma expansão de 4,88% no emprego bancário
na comparação com o ano anterior, aponta pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro
(Contraf-CUT).
A pesquisa mostra, porém, que aumentou a
disparidade entre os salários de admitidos e desligados no setor. Segundo o
estudo, o bancário admitido em 2011 recebeu salário, em média, 40,87% inferior
ao dos trabalhadores desligados. No ano anterior, essa diferença tinha ficado em
37,60%.
Em 2011, a remuneração média dos admitidos foi de
R$ 2.430,57 e a dos desligados, de R$ 4.110,26. O relatório destaca que a
rotatividade nos bancos permite que haja expansão do emprego sem que isso
implique o crescimento da massa de salários.
“A alta rotatividade é uma terrível estratégia
dos banqueiros para reduzir custos com a mão de obra e que resulta na demissão
de milhares de trabalhadores”, critica Vinícius de Assumpção.
O levantamento assinala ainda que o ritmo das demissões foi mais acelerado em 2011, com aumento de 8,84% em relação ao ano anterior. Entre os 36.371 trabalhadores desligados no período, 50,19% foram demitidos sem justa causa, percentual superior ao verificado nas pesquisas anteriores, quando esse tipo de dispensa era próximo de 42%.
Segundo a pesquisa, os cinco maiores bancos brasileiros tiveram crescimento de apenas 2,88% do quadro de funcionários no ano de 2011. O Banco do Brasil registrou aumento de 4,39%; a Caixa Econômica Federal, de 2,94%; o Bradesco, de 9,91%; e o Santander, de 0,36%. Já o Itaú Unibanco teve redução de 3,97% no quadro de funcionários.
O levantamento assinala ainda que o ritmo das demissões foi mais acelerado em 2011, com aumento de 8,84% em relação ao ano anterior. Entre os 36.371 trabalhadores desligados no período, 50,19% foram demitidos sem justa causa, percentual superior ao verificado nas pesquisas anteriores, quando esse tipo de dispensa era próximo de 42%.
Segundo a pesquisa, os cinco maiores bancos brasileiros tiveram crescimento de apenas 2,88% do quadro de funcionários no ano de 2011. O Banco do Brasil registrou aumento de 4,39%; a Caixa Econômica Federal, de 2,94%; o Bradesco, de 9,91%; e o Santander, de 0,36%. Já o Itaú Unibanco teve redução de 3,97% no quadro de funcionários.
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