quinta-feira, 27 de junho de 2019

O BRASIL DO ÓDIO

O Brasil voltou a ser um país sombrio e miserável, proporcionando cenas lamentáveis nas grandes cidades, com famílias inteiras jogadas nas ruas, embaixo dos viadutos e das marquises, tudo isto resultado do ódio que to mou conta da nossa sociedade.

Temos hoje um presidente que não consegue se expressar e nos envergonha internacionalmente. Além de um governo que não consegue articular nenhuma agenda de desenvolvimento, para a geração de empregos e renda. Tudo o que alimenta este governo e seu líder, é o ódio ao PT, ao Lula, a esquerda.

A "pregação" ao ódio é cotidiana pelo Bolsonaro, e assim ele se tornou presidente da República Federativa do Brasil, com muita sordidez. Ele exaltou a plenos pulmões, um torturador que colocava ratos vivos nas vaginas de mulheres presas na prisão e dava choques elétricos nas partes intimas de presos políticos.

Seu ódio é tão grande que no episódio do atropelamento, em Niteroí, de cinco estudantes, comentários nas redes sociais, defendiam que o motorista deveria ter matado pessoas que estavam ali protestando por um país digno para todos.

No texto “psicologia das massas” Freud nos adverte sobre o perigo da ascendência do “líder louco” sobre a massa. Foi assim na Alemanha de Hitler, na Itália de Mussolini e na Espanha de Franco.

Bolsonaro, ama as armas, milícias, o crime organizado, a burrice e a violência como forma de resolver os conflitos, principalmente aqueles que envolvem as mulheres.

Foi eleito por 57 milhões de brasileiros, que foram, na sua grande maioria, impregnados pelo ódio a um partido e a uma liderança política, justo porque ousaram em inverter a lógica que perdura neste país escravagista desde a sua descoberta.

Agora estamos diante de um governo que não consegue sequer gerar um emprego sequer na economia e estamos diante de uma tragédia jamais vista na nossa história. O Brasil empobrece a cada minuto, o povo trabalhador perde seu emprego e sua renda para alimentar sua família, a classe média perde seu poder de compra, em um país onde a economia está pautada no setor de serviços, que depende da renda e do consumo da população.

Este é o resultado do país do ódio. Alguém esperava algo diferente? O ódio já construiu algo de produtivo?

Bolsonaro sempre foi da ralé. Enquanto vivia no submundo da ralé militar e da ralé política, foi nocivo ao país que servia, sem dúvida, mas era um “rato de porão”. No momento em que se tornou presidente com 57 milhões de votos, saiu da ralé e escancarou o que excita seus defensores: o ódio. 
Bolsonaro ama as armas, as milícias, a burrice, os homens e as mulheres violentos.
Ele odeia a educação, a arte, a sexualidade, a saúde e o meio ambiente.
Somos hoje um país a beira de um colapso econômico e social. Muitos países já viveram esta experiência no pós guerra e se recuperaram com dignidade. 
A guerra que agora vivemos é a da insensatez, da mediocridade, da boçalidade, da estupidez e da ignorância.
Somos mais de 200 milhões nas mãos de um crápula que não economiza na incompetência, desprezo e sadismo que constitui sua verdadeira essência. 
Mas somos mais de 200 milhões e serão exatamente aqueles que Bolsonaro odeia que vão levantar este país uma vez mais pra fazer com que a pestilência que hoje envenena a todos volte para os porões de onde nunca deveria ter saído.

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