terça-feira, 27 de agosto de 2019

O BOTAFOGO TEM UM TIME FEIO, A CARA DA ATUAL DIREÇÃO

Presidente, Nelson Mufarrej e o Vice, Carlos Eduardo
O time do Botafogo é feio e tem a cara da atual direção do clube, sem a capacidade de resolver os problemas que tem pela frente. Só não estamos desesperados por causa de uma pontuação acima das atuações da equipe em campo, no brasileirão.

A direção não consegue alavancar as receitas do clube em todos os setores e, a desculpa é sempre a mesma, mercado em retração. Esta direção não consegue um patrocínio máster, que possa aliviar as contas alvinegras. O Botafogo tem apenas a 12ª colocação no ranking das receitas dos clubes brasileiros. Mas lidera quando o quesito é dívida, que ultrapassa a casa dos R$ 700 milhões, que esta diretoria afirmava que iria diminuir. Lembro bem, no meio de 2018, quando os salários atrasavam e a crise financeira era grande, diziam que 2019 seria de alívio. O que estamos assistindo agora, é a penúria financeira total. Isto se chama irresponsabilidade e AMADORISMO.   

Mas os rivais foram ao mercado, diversos obtiveram sucesso no patrocínio máster. O Corinthians conseguiu fechar com o BMG, com um adiantamento de R$ 30 milhões em 2019 e mais R$ 12 milhões de piso em 2020. O Flamengo conseguiu o BS2, por R$ 15 milhões/ano e mais uma comissão por conta aberta na instituição financeira. O Palmeiras tem o maior patrocínio do país, com R$ 81 milhões/ano, que vale para toda a camisa. O São Paulo buscou o Banco Inter, por R$ 23 milhões/ano, num contrato de dois anos. O Vasco fechou com o BMG, por R$ 8 milhões e mais comissões. O Atlético/MG também fechou com o BMG, por R$ 11 milhões. A dupla Internacional e Grêmio, renovou o patrocínio com o Banrrisul, por R$ 13 milhões, para cada. O Cruzeiro e o Atlhético/PR fecharam com o banco Digi+.

Enquanto isto, o Botafogo padece sem um patrocínio máster e sem conseguir alavancar as receitas do clube. Uma gestão com a cara do amadorismo que levou o Glorioso Botafogo ao fundo do poço, que hoje tem apenas uma alternativa para voltar a ser uma potência no futebol brasileiro, entregar administração do futebol para um grupo de investidores.

Enquanto isso, o time tem uma dificuldade enorme de resolver os jogos e de marcar gols nos adversários. Não é a toa que tem um dos ataques menos produtivos de todo o campeonato, com apenas 14 gols, ficando na frente apenas do Avaí (8) e CSA (5). Isto causa preocupação para a segunda parte do campeonato, que sempre é mais difícil conseguir pontos.

Com uma diretoria "tonta" e um time feio, torço para o nosso final de ano não seja amargo. O time precisa de um meia e um atacante, para ter condições de conseguir os outros 22 pontos, necessários para respirarmos aliviados. Os "investidores" do futuro precisam ficar de olhos bem abertos no presente para não prejudicar o caminho da recuperação.

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