quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A PARCIALIDADE A FAVOR DO PSDB

Protegidos pela mídia brasileira
A cada vou me convencendo que a luta não é pela moralização e contra a corrupção e sim, apenas para tirar o PT do governo e colocar no lugar, um governo que faça todas as vontades do capital financeiro e da elite brasileira.

Hoje existe dois "Brasis" e duas políticas nas investigações que ocorrem no país. Uma que ataca o PT, que tem o vazamento seletivo e outra que protege os líderes da oposição, principalmente o dos PSDB

Agora os principais meios de comunicações do país, principalmente a Rede Globo, apenas falou rapidamente sobre o assunto no Jornal Nacional e por ai deve parar. Aí você deve está perguntando, Qual era o assunto? O Nestor Ceveró, em depoimento prestado ao MP, revelou que o governo FHC recebeu 100 milhões de dólares de propina por negócios feitos na Argentina, em 2002. 

É perturbador lembrar que este mesmo depoimento do Cerveró, quando vazou naquela época, selecionou a parte que incriminava o governo Dilma, mas ocultou a revelação do esquema de corrupção implantado na Petrobrás pelo governo do PSDB. Isto deixa clara a partidarização e a seletividade do vazamento.  Esta nova denúncia de propina no período dos governos tucanos foi desvendada de maneira acidental. A descoberta só foi possível porque cópia do depoimento de Cerveró ao MP, que teoricamente seria protegido por segredo de justiça, foi encontrada junto com os documentos apreendidos no escritório do senador Deicídio Amaral. É difícil saber se, não fosse esta circunstância acidental, algum dia o assunto viria à tona.  


A imparcialidade do judiciário e das investigações dirigidas pelo juiz Sérgio Moro, é uma exigência democrática – e não só jurídica – que este crime não seja abafado pelo condomínio policial-jurídico-midiático de oposição, como foram abafadas todas as denúncias anteriores que revelaram a origem da corrupção na Petrobrás nos governos do FHC e do PSDB.

Faria bem à democracia brasileira se nossa sociedade recebesse sinais claros das “autoridades justiceiras” que coordenam a Lava Jato – os procuradores do MP, os policiais da PF e os juízes do Judiciário – de que serão instalados inquéritos para apurar toda a corrupção do país, e não só a parte que convém politicamente apurar – justamente aquela que ataca adversários ideológicos.
O Brasil precisa que a justiça não seja usada como instrumento político e que todos os crimes sejam investigados e seus responsáveis punidos, mas a parcialidade atual e que todos não sejam pré-julgados. Hoje basta 30 segundos no Jornal Nacional para qualquer um ser incriminado e sua vida jogada na lama.

Fonte: rede Brasil Atual, Blog do Marat

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