terça-feira, 31 de julho de 2018

BANCOS PROJETAM LUCRO R$ 71 BILHÕES PARA 2018.

Os bancos projetam uma lucratividade que vai ultrapassar a R$ 71 bilhões, em 2018. Isto vai representar um aumento de 11,6% em relação aos lucros de 2017. Mesmo com toda esta lucratividade, os bancos continuam a reduzir seus lucros e aumentar o desespero de milhões de brasileiros e brasileiras com o fantasma do desemprego.

Os bancários estão já em negociação pela campanha salarial e vem exigindo nas mesas de negociações que os empregos da categoria seja preservado e que as novas contratações sejam feitas por bancários e não por terceirizados, com a utilização da precarização da  mão de obra, através da nova legislação trabalhista, que destrói a qualidade do emprego no Brasil.

Os bancos vão para a televisão e propagam seus anúncios a modernidade e falam da responsabilidade social. Só na propaganda mesmo! Afinal de contas, com toda essa lucratividade, se os banqueiros tivessem a responsabilidade com o país de verdade, poderiam preservar os empregos de seus trabalhadores, já seria uma grande contribuição para a sociedade, numa grave crise que o país atravessa.

Mas os bancos continuam a demitir e somente este ano (2018), já fecharam 2.846 postos de trabalho. O estado de São Paulo registrou o maior saldo negativo no emprego bancário no período: 57,8% das admissões e 64,7% do total de desligamentos, com 955 postos fechados. Em seguida, Rio de Janeiro e Paraná foram os estados que mais fecharam postos: 724 e 358 

Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a estratégia dos banqueiros é a de economizar uma grana preta para faturar ainda mais dinheiro, sem repassar a redução de custos para o consumidor, que continua pagando tarifas cada vez mais caras e os maiores juros do planeta. “Os bancos trazem prejuízos para os bancários e para a sociedade, pois com menos caixas e funcionários para o atendimento, as filas aumentam, o atendimento piora, sobrecarregando os funcionários que continuam nas agências”, critica a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso.

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