sábado, 7 de julho de 2018

A ELIMINAÇÃO BRASILEIRA SOB UM OUTRO OLHAR

Visitando as rede sociais, mais especificamente o whatsapp, encontrei um bom texto que analisa por um outro olhar a eliminação da seleção brasileira, que a grande imprensa não fez.
*Por Luiz Octávio

O brasileiro , ainda é viciado em repetir o que a grande mídia propaga e, por isso fica ufanista e  super otimista com nossa Seleção, achando-a favorita ao título , além de menosprezar e ironizar outras grandes seleções e jogadores.

Não temos humildade, senso crítico e nem fazemos uma  análise isenta do nosso desempenho.

O Tite, grande líder, motivador , filósofo, com seu ar de Metre de prostíbulo, nas entrevistas coletivas, apresenta um ar professoral , dá conselhos a técnicos de outras seleções, e tenta passar, uma competência técnica e tática que está longe , muito longe de possuir.

Ele é culpado? Claro que não !

Mas , qualquer técnico europeu de 2a. Linha, surpreende e aplica nó tático na nossa equipe, que supera-se , na grande maioria das vezes, graças ao talento individual dos nossos jogadores.

Por que nossos atletas são cobiçados por clubes do mundo todo, e os nossos técnicos  nem cogitados são? Porque no Brasil , menospreza-se a aplicação tática nas equipes.

Nossos atletas priorizam as jogadas individuais às jogadas táticas, ensaiadas e coletivas.
Quando esses atletas chegam na Europa, adquirem novo patamar, são cobrados quanto a pratica do futebol coletivo e evoluem quanto a  aplicação tática .

Quando chegam na Seleção e voltam a ser comandados por técnicos brasileiros, o retrocesso é flagrante.

O Fernandinho, o Wilian , o Paulinho, Coutinho,  Jesus, são exemplos significativos disso.
Figuras de destaques em seus clubes europeus, na nossa seleção , ficam limitados e previsíveis porque, o forte deles , é a qualidade e aplicação tática .

As substituições do Tite e da quase totalidade dos técnicos brasileiros, são burocráticas ( meia por meia , volante por volante, centroavante por centroavante) sem qualquer modificação tática para mudar a estratégia de jogo durante a partida. A Bélgica, o México e até a fraca Costa Rica, nos surpreenderam taticamente. Contra o México e Costa Rica, nossa qualidade individual reverteu a superioridade tática dessas equipes.

Contra a Bélgica, não foi suficiente.

Nosso time é previsível taticamente , não tem variação tática nenhuma. 
Não fomos capaz de surpreender nenhum de nossos adversários com nova formação ou com novo posicionamento em campo.

Fica sempre no talento individual do Neymar, do Coutinho, do Willian,...
Na minha opinião, nosso problema não está nos 11 dentro de campo (somos um celeiro de craques) , mas, está na direção do time.

No Brasil, Tite é um dos melhores, mas está engatinhando se comparado aos técnicos europeus , e até mesmo , argentinos.

Vejo a renovação de técnicos no Brasil  que ora se desenvolve , como um bom sinal.
José Ricardo, Mauricio Barbieri ,  Fabio Carrile, Jair Ventura,Thiago Larghi  e até mesmo Alberto Valentim , estão com nova mentalidade. Estudiosos e, sobretudo , cientes, que está na mãos deles essa necessária modernização do futebol Brasileiro.

*Luiz Octávio é Engenheiro, Grande Benemérito e Sócio Proprietário do Botafogo FR. 

Um comentário:

  1. Sempre defendi que a seleção tenha a experiência com um técnico estrangeiros. Bom Texto....

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