O senador eleito Flávio Bolsonaro, para se defender de algumas acusações, bota a culpa no seu assessor "foragido", Frabrício Queiroz. Tem a cara de pau de dizer que era ele que contratava no seu gabinete e não tinha nenhum conhecimento das contratações. A quem o senador quer enganar, além dos seus eleitores?
O Capitão Adriano, que é acusado de ser o chefe do "escritório do crime", milicia que estaria envolvida no assassinato da vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, teve sua mulher e filha empregadas no gabinete do senador Flávio Bolsonaro.
Além disto, o Major da PM Ronald Paulo Alves Pereira, que foi homenageado pelo senador, Flávio Bolsonaro, foi preso em operação da Polícia Civil. o Major era conhecido como Major Ronald ou Tartaruga.
Veja abaixo a nota do senador eleito, Flávio Bolsonaro:
Continuo a ser vítima de uma campanha difamatória com objetivo de atingir o governo de Jair Bolsonaro.
A funcionária que aparece no relatório do Coaf foi contratada por indicação do ex-assessor Fabrício Queiroz, que era quem supervisionava seu trabalho. Não posso ser responsabilizado por atos que desconheço, só agora revelados com informações desse órgão.
Tenho sido enfático para que tudo seja apurado e os responsáveis sejam julgados na forma da lei.
Quanto ao parentesco constatado da funcionária, que é mãe de um foragido, já condenado pela Justiça, reafirmo que é mais uma ilação irresponsável daqueles que pretendem me difamar.
Quanto a homenagens prestadas a militares, sempre atuei na defesa de agentes de segurança pública e já concedi centenas de outras homenagens.
Aqueles que cometem erros devem responder por seus atos.
Depois de ler esta nota, fiquei estarrecido com tanta coincidência dos fatos. Podemos incluir o desaparecimento do Queiroz após o estouro da denúncia ligada a comunidade de Rio das Pedras, onde o Capitão Adriano era dono e foi homenageado pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro.