Na última terça (22), foi divulgado o relatório do Panorama Social da América Latina 2015, pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), que apontou um aumento da pobreza na América Latina, mas no Brasil o caminho foi inverso.
O Brasil apontou uma redução importante nas taxas de pobreza. Esta diminuição foi mais acentuada entre os indigentes, e isto mostra, justamente, a eficácia e a importância dos programas de combate à extrema pobreza que existem atualmente no Brasil.
Mas a crise econômica atual pode jogar tudo por terra. O desemprego em alta pode ser o principal vilão de tudo o que foi conquistado nos últimos anos, por esta parcela da sociedade.
Entre 2014 e 2015, o número de pessoas em situação de pobreza, na América Latina, cresceu de 168 milhões para 175 milhões, o que representa 29,2% das pessoas. Já o número de pessoas em situação de indigência, ou extrema pobreza, passou de 70 para 75 milhões (12,4%).
De acordo com a Cepal, o trabalho é a chave mestra para reduzir a pobreza e as desigualdades. O aumento das taxas de desemprego na região é o grande problema para se enfrentar a pobreza. O organismo indica os esforços por um trabalho decente, formalização dos empregos e acesso aos mecanismos de proteção social devem persistir.
Os gastos com educação, saúde e previdência social devem ser de feitos independentes dos ciclos econômicos. Nos momentos de crise econômica, caso do Brasil, os países devem proteger os níveis de gastos sociais e nos períodos de crescimento, ampliar o gasto e os investimentos, para reforçar a construção da rede de proteção social.
O aumento do desemprego no Brasil e a diminuição dos gastos sociais, podem levar o país, ater um aumento nas suas taxas de pobreza.
Fonte: Agência Brasil
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