sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

BANCÁRIOS PARAM CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Bancários e outras categorias de todo o país estão decidindo parar no próximo dia 19, Dia nacional de paralisações e manifestações, em todo o Brasil, contra a reforma da previdência que o governo Temer que impor aos trabalhadores brasileiros e para isto usa de todos os artifícios, inclusive mentir nas propagandas do governo a favor da reforma.

No final do dia, no Rio de Janeiro, haverá uma passeata, com concentração na Candelária e caminha pela Av. Rio Branco até a Cinelândia, contra uma reforma que afeta de cara os trabalhadores da iniciativa privado e funcionalismo público que ganham salários mais baixos. As regalias estão todas garantidas de juízes, promotores, procuradores, políticos e todos aqueles que ganham altos salários.

O governo temer que governa para o grande capital em detrimento da população mais pobre, tem gastos milhões em publicidade para convencer a população da necessidade da reforma e que ela será boa para o trabalhador. Mentira!

Especialistas no assunto foram unânimes em afirmar que não existe déficit e que este é um argumento falso usado pelo governo para aprovar uma reforma desumana que só interessa aos grandes grupos econômicos. A previdência é superavitária e o grande problema são os desvios de bilhões para outras finalidades. 

“A reforma fixa idade mínima de 65 anos para homens e de 62 para mulheres, com 15 anos de contribuição. Segundo o Dieese, a expectativa de vida em bairros como o do Irajá, por exemplo, é de 62 anos e 8 meses; no de Costa Barros, 64 anos e 7 meses. Ou seja, o trabalhador vai morrer sem se aposentar”, argumentou. Lembrou outra mudança cruel: a aposentadoria só será pelo teto, caso a pessoa contribua por 49 anos. Já as pensões por morte serão pagas pela metade e não mais no mesmo valor da aposentadoria do cônjuge falecido, sendo que a pensionista, se for aposentada, terá que abrir mão de um dos benefícios, não podendo acumulá-los, como é hoje.

“Com as formas de contratação precárias, como o contrato intermitente por hora ou por dia, ou como pessoa jurídica, como consta das novas regras trabalhistas, vai ser quase impossível se aposentar. Mas estas informações Temer e sua base e escondem”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Adriana Nalesso, na assembleia que aprovou a paralisação do dia 19.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela participação!