segunda-feira, 11 de julho de 2016

OPERAÇÃO SALVA CUNHA

O vice-presidente Golpista é o principal articulador da operação
Está em curso uma grande enganação a sociedade brasileira. Começou a "Operação Salva Cunha". A renuncia do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não foi uma vitória daqueles que defendem e lutam por dignidade e ética na política e sim, uma grande armação e uma ação espúria para preservar o mandato do Cunha.

Esta operação garante ao Deputado Eduardo Cunha, o foro privilegiado nos inquéritos que é acusado de corrupção. Seus aliados ficarão calados, como moeda de troca e outros acordos estão em curso. Assim todos os corruptos do PMDB e seus aliados serão preservados.

Esta turma planeja acabar com a Operação Lava Jato e se isto acontecer, ficará comprovado que a luta não era contra a corrupção e sim uma grande trama, que envolvia a classe política, a elite e os grandes meios de comunicações, liderados pelas Organizações Globo, para concretizar um golpe de estado e tirar do poder a Dilma e o PT. Afinal foi o único partido que ousou a inverter a lógica que perdura neste país a mais de 500 anos. Um país para poucos.

O vice-presidente golpista, Michel Temer, tramou numa reunião, no Palácio Jaburu, que o Cunha renunciasse em troca do seu apoio de forma discreta e efetiva. Com isto os aliados de Temer, se juntam aos aliados do Cunha e vão tentar anular seu pedido de cassação no Conselho de Ética.

Vejam abaixo como vai funcionar o acordo para salvar Eduardo Cunha:

1- Acatamento, por Ronaldo Fonseca (PROS/DF), aliado de Cunha, do pedido de anulação da votação de sua cassação pelo Conselho de Ética;

2- Adiamento da apreciação desse recurso pela CCJ, pelo seu presidente Serraglio (do PMDB de Cunha), de segunda para terça-feira;

3- Tentativa de se fazer, no mesmo horário, a eleição para presidente da Câmara, inviabilizando a CCJ;

4- Aditamento de Cunha, agora ex-presidente, ao seu recurso na CCJ, pedindo que Serraglio devolva ao Conselho de Ética o seu caso, pois agora não é mais presidente e fora julgado como tal. Serraglio pediria o parecer de Fonseca sobre isso e os dois, APENAS OS DOIS, decidiriam devolver o caso Cunha ao Conselho, para se refazer tudo;

5- Eleição de um presidente da Câmara aliado a Cunha, que terá o compromisso de protelar ao máximo seu julgamento pelo plenário da Casa, quando ele voltar do Conselho;

6- Aprovação da 'pena alternativa', em plenário - em agosto, ou setembro, ou depois das eleições de outubro - , de suspensão do mandato por três meses; Assim nenhum aliado de Cunha ficaria exposto nas eleições municipais.Poderiam mentir para a população e criticar o Cunha e depois votar a favor dele, na Câmara.

7- Com mandato e sem o abandono dos aliados, Cunha não denunciaria tudo o que sabe e de que participou, que envolve boa parte da casta política dominante, a começar pelo PMDB governista.

Assim boa parte da podridão politica estaria escondida da população e com um acordo com os grandes meios de comunicações. Afinal o que todos queriam é tirar o PT e isto foi conseguido.

Onde foram parar as panelas das elites brasileiras...

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