terça-feira, 13 de março de 2012

QUEM PERDE COM A SAÍDA DO RICARDO TEIXEIRA

Com a renuncia do presidente da CBF o baralho político será novamente embaralhado e novos atores surgirão no cenário do futebol brasileiro. Já podemos afirmar que os clubes do Rio (Botafogo, Vasco, Flamengo e Fluminense) sairam perdendo. Eles estavam do lado do todo poderoso, quando aplicou um golpe no clube dos 13, apoiado pela TV Globo, que "comprou" o apoio dos clubes cariocas, através do seu poder econômico.
Ricardo Teixeira pediu o boné
Agora assume o seu vice, José Maria Marin e quem ganha com isto são os clubes de São Paulo, já que o dirigente foi presidente da Federação Paulista de Futebol entre 1982 e 1988 e tem uma ligação muito forte com o São Paulo FC. Em fato recente, o Marin foi manchete nos principais meios de comunicação, no caso do embolso de uma das medalhas de campeão da Copa São Paulo de Futebol Junior. Isto foi em 25 de janeiro, na final que o Corinthians foi campeão e a cena foi exibida ao vivo pelas televisões e virou sucesso nas redes sociais.

Começa um pouco da trajetória do novo presidente da CBF, que teve fortes ligações com o regime militar no Brasil.
Marin o novo presidente da CBF
José Maria Marin é um advogado dirigente esportivo e político, com ligações fortes com o regime militar e o Maluf.  Foi governador de São Paulo, entre maio de 1982 e março de 1983, sendo o último do regime militar. Marin custeou parte do seus estudos jogando futebol pelo São Paulo FC, como ponta. direita. Iniciou sua carreira política na década de 1960 como vereador em São Paulo. Foi Presidente da Câmara Municipal de São Paulo em 1969.

Na década seguinte Marín chegou a deputado estadual pela ARENA. Foi vice-governador e depois governador por dez meses no início dos anos 1980, em virtude da desincompatibilização de Paulo Maluf – o qual iria disputar uma vaga de deputado federal. Assinou a extinção do DOPS paulista. Passou o cargo em março de 1983 para o senador oposicionista André Franco Montoro, que fora candidato pelo PMDB.

Ao longo do tempo, no entanto, Marín foi perdendo o prestígio político – notadamente após o fim do regime militar. No ano de 1985 foi um dos principais coordenadores da vitoriosa campanha de Jânio Quadros à prefeitura de São Paulo. Em 1986 candidata-se a senador pelo PFL, conseguindo apenas o quarto lugar - ficou atrás de Hélio Bicudo e dos eleitos Mário Covas e Fernando Henrique Cardoso.

Em 2000, Marin reapareceu como candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSC, tendo obtido 9.691 votos (0,18% dos válidos). Em 2002 disputou uma vaga ao senado por São Paulo, tendo obtido 63.641 votos (0,2% dos válidos). Atualmente está filiado ao PTB.

Foi presidente da Federação Paulista de Futebol (1982-1988) e chefe da Delegação Brasileira na Copa do Mundo de 1986, no México. Como um dos vice-presidentes da CBF (representando a Região Sudeste), é o sucessor de Ricardo Teixeira, após a renúncia.

2 comentários:

  1. Ricardo Teixeira é ladrão!!!!

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  2. Amarildo Costa - CDD14 de março de 2012 às 00:00

    Vinicius o Ricardo Teixeira era amigo do seu primo e presidente do Botafogo, quem perde é o seu time

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