Com a aprovação da "Reforma" Trabalhista, o então Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira declarou esperar a criação de 2 milhões de empregos em 2018 e 2019. Passado um ano da "reforma", o CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, que foi divulgado no último dia 20, mostram que nada disto aconteceu.
No período, o crescimento foi de apenas 1,36%, até novembro. As vagas concentram-se no setor de serviços, com 77% do total. Mas o detalhe, é que o salário de quem foi contratado ficou abaixo do que ganhavam os demitidos. O rendimento médio de quem saiu do emprego, era de R$ 1.688,71, enquanto quem entrou no mercado passou a ganhar R$ 1.527,41.
Isto demonstra que os empregos criados são de baixa qualidade, muitos sem direitos elementares como férias e 13º salário. Boa parte, são trabalhos intermitentes, teletrabalho e parcial. São postos de trabalhos precarizados, que só aumentam a margem de lucro do empresariado brasileiro e diminuem o poder de compra do trabalhador brasileiro.
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