terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

DESCOBRIRAM A PÓLVORA

Fico assustado de saber que só agora descobriram que diversos membros das Polícias Civil e Militar tem envolvimentos com milicianos, bicheiros, narcotraficantes e contrabandistas, além de desvio de armamentos. Isto até um menino de 5 anos de uma comunidade na cidade do Rio de Janeiro, sabe e vai além, conhece inclusive a forma de atuação desses grupo criminosos disfarçados de policiais. Sei que uma parte da corporação é íntegra, mas infelizmente parece que esta parte é minoria. Mas até agora "só" descobriram a pólvora!

Caiu o Chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Allan Turnowski, deixou o cargo hoje, quarenta e cinco (45) integrantes das Polícias Civil e Militar do Rio envolvidos foram presos pela Polícia Federal. Entre os detidos está o delegado Carlos Antonio Oliveira, que até o ano passado foi o principal assistente de Turnowski e ex-subsecretário da SEOP do município do Rio de Janeiro, que foi exonerado imediatamente. Este, por sua vez, é homem de confiança do secretário de Segurança.

Os políciais que desviam armamentos e vendem para os próprios bandidos, estes são "duplos criminosos". Suas ações acabam fortalecendo o tráfico, que matam diversos inocentes, sejam eles civis ou seus próprios companheiros policiais, que são abatidos nos confrontos.

Sabemos que tem muito mais policiais envolvidos, mas a nossa esperança é que toda esta ação possa ter resultados concretos na Polícia Civil e Militar. Em algums momentos a população tem mais medo dos policiais que dos bandidos.

Fica a pergunta no ar: Porque não fizeram isto a muito mais tempo? Nunca é tarde para projetar o futuro, por isto tenho muita esperança que tudo vai continuar melhorando, inclusive a polícia, que deveria proteger o cidadão de bem.

Um comentário:

  1. Entendo que a luta pela ética nas instituições públicas, será uma tendência no discurso para as próximas eleições,a população quer ver isso dos políticos.Parabéns pelo Blog, e nos encontramos na agenda de 3ª feira 12h.
    Abraços,
    Edinaldo Basilio

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