quinta-feira, 21 de junho de 2012

A PASSEATA QUE EU VI


Diversos representantes de entidades sociais de todo o mundo realizaram uma grande e bela passeata, exigindo um mundo diferente, mais justo e fraterno, com desenvolvimento sustentável e onde o ser humano seja o centro. Mas infelizmente parte da imprensa (TV Globo) tentou passar uma outra visão, mas a nossa voz jamais se calará por justiça social. 

Veja abaixo o texto do Carlos Vasconcellos que é editor do Jornal BancáRio. Esta a nossa passeata que construímos e vivemos.
Foto de Nando Neves

A passeata que eu vi

"Os governantes e engravatados não têm resposta para o drama do Planeta. Mas, a sustentabilidade é possível. Está nos gritos das ruas, dos povos, dos índios, dos pobres, dos sem-terra, do ribeirinho, dos excluídos e dos discriminados. Da mulher que amamenta e da criança de colo. Do estudante inquieto, do trabalhador oprimido e do bancário explorado. Dessa gente insistente que nunca desiste.

Na Av. Rio Branco, a chuva cai fina no asfalto quente, como a dizer que o Planeta geme e chora. Hoje, a avenida engarrafada deu lugar ao mar de gente. É o grito calado das florestas. Do rio que sangra, da baía cinzenta, do panda gigante e da onça assustada. Da ave aflita e da primavera atrasada.

O Rio hoje é o coração do mundo que pulsa forte e quer futuro. Que sonha e reage.  Aqui não tem dinheiro. Mas tem dignidade e consagração à vida."
(Carlos Vasconcellos – editor do Jornal Bancário)

Fonte: www.bancariosrio.org.br

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