sexta-feira, 1 de março de 2013

CINEMA IRANIANO PREPARA RESPOSTA AO FILME ARGO

O filme "SETAD MOSHTARAK" - Os chefes do Estado-Maior, em farsi - do diretor iraniano, Ataollah Salmanian, será uma outra versão sobre o caso da ocupação da Embaixada Iraniana, em 1979 que o filme "ARGO", ganhador do Oscar de melhor filme, apresentou.
 
Na opinião do Ataollah, o filme "ARGO", apresentou um versão deformada dos fatos e já conseguiu aprovação das autoridades iranianas e só falta o orçamento chegar, para começarem as gravações. "O filme pode ser uma resposta apropriada à visão deformada de alguns filmes, como 'Argo'", relativo aos eventos da ocupação da embaixada americana em Teerã, no dia 4 de novembro de 1979, e ao sequestro de diplomatas americanos".


ENTENDA COMO FOI A CRISE DOS REFÉNS
A história retratada no filme ficou conhecida como Crise de Reféns do Irã, durante a Revolução Iraniana, e foi considerado um forte golpe contra os Estados Unidos e sua influência no Irã, com tentativas de minar a Revolução Iraniana, e seu apoio ao Xá do Irã, derrubado pela revolução. O xá havia sido restaurado ao poder em um golpe de estado no ano de 1953, organizado pela CIA.

Um grupo de estudantes e militantes islâmicos tomaram a embaixada americana em Teerã, em apoio à Revolução Iraniana, e mantiveram como reféns 52 por 444 dias (de 4 de novembro de 1979 a 20 de janeiro de 1981).

Após tentativas fracassadas de negociar uma libertação, os militares dos Estados Unidos tentarem uma operação de resgate, a Operação Eagle Claw, em 24 de abril de 1980, que resultou em uma missão fracassada, a destruição de duas aeronaves e a morte de oito soldados americanos e um civil iraniano.

A crise terminou com a assinatura dos Acordos de Argel, na Argélia em 19 de janeiro de 1981. Os reféns foram formalmente libertados sob custódia dos Estados Unidos no dia seguinte.
 
IRÃ CRITICA PREMIAÇÃO DE ARGO

O ministro da Cultura e Orientação Islâmica, Mohammad Hosseini, considerou, citado pela agência noticiosa oficial Irna, que "falta valor artístico" ao filme, que designou "anti-iraniano".

Depois de acusar Hollywood por atacar a República Islâmica, Hosseini acrescentou que o filme "ganhou o prémio principal graças a um financiamento massivo de uma campanha publicitária (...) para que atraia mais atenção internacional".

Antes, a televisão estatal tinha atacado a 85ª cerimónia de entrega de prémios, classificando-a como "o Oscar mais político de sempre", quando noticiou que o filme "Argo" tinha recebido o desejado prémio para o melhor filme.

Vamos esperar e assitir.
 





 

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