Bancários do Bradesco e o Sindicato dos BancáRios paralisaram nove principais agências do Bradesco nas avenidas Rio Branco, Presidente Vargas e Antônio Carlos, na quarta-feira (25). Foi um protesto contra as demissões em massa que o banco vem fazendo, mesmo tendo alcançado, apenas no primeiro trimestre deste ano, um lucro de R$ 4,1 bilhões. No mesmo período foram extintas 1.466 vagas, uma significativa aceleração no ritmo de demissões, que já era alto, de 2015. Para efeito de comparação, nos três primeiros meses do ano passado haviam sido fechados 544 postos de trabalho.
"Além das demissões em massa, a paralisação é para cobrar do Bradesco e denunciar aos clientes o aumento do assédio moral, em um banco que aparece na sua publicidade tratando com respeito os bancários", frisou a diretora do Sindicato, Nanci Furtado. Ela adiantou que as mobilizações vão se ampliar até que as demissões sejam suspensas.
Nanci lembrou que as dispensas vêm causando uma enorme queda na qualidade dos serviços prestados aos clientes, apesar da disparada no preço das tarifas cobradas a eles. Para que se tenha uma ideia, a relação entre tarifas e serviços prestados pelo Bradesco e as despesas com pessoal foi de 129% em 2014 e de 135%, em 2015, significando que os correntistas pagam a folha de salários e ainda sobra dinheiro para o banco depois disto ser feito. "E tudo isto, apesar do banco não estar nem aí para os empregos dos bancários e em melhoras o atendimento. Só pensa em aumentar seus lucros a qualquer preço. É pura ganância", afirmou.
O membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE), Marcelo Pereira, diretor da Secretaria de Base do Sindicato, está em São Paulo, numa mesa de negociação com o Bradesco. Um dos assuntos em pauta é a suspensão do processo de demissões.
Fonte: Bancários Rio
Um absurdo os banqueiros ganharem bilhões e até trilhões e no mínimo não garantirem os empregos de seus empregados. A sociedade que se lixe com mais desempregados, mais violência e mais pobreza. Este é o Brasil!!!
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