terça-feira, 22 de dezembro de 2015

OS RICOS GANHAM E OS TRABALHADORES PAGAM A CONTA


Não tem jeito, sempre a Rede Globo tem uma "fórmula" para se beneficiar de verbas públicas. Agora parece que é "quase um monopólio" da ONG ligada a Família Marinho, a Fundação Roberto Marinho, que controla os principais museus municipais na cidade do Rio de Janeiro.

A Fundação Roberto Marinho faz e recebe pela gestão do Museu do Amanhã (recém inaugurado) e também ganhou da prefeitura do Rio a gestões do Museu de Arte do Rio (inaugurado em 2013) e do novo Museu da Imagem e do Som, em final de construção.

A população deve ter reparado a grande cobertura da Rede Globo na inauguração do Museu na Praça Mauá. É claro que tinha algo, ganhou a bagatela de R$ 56.003,994,00 - segundo o Portal da Transparência da prefeitura do Rio - para administrar a casa e quase toda a verba foi paga antes mesmo da inauguração do museu. 

Museu do Amanhã faz parte da revitalização da Praça Mauá

Com dinheiro público se constrói e depois ainda pagamos para os Marinhos administrarem e colocarem no seu portfólio mais um museu de grande porte sendo administrado pelo sua ONG, a Fundação Roberto Marinho.    

Apesar da Operação Lava-Jato não acusar em nada a Fundação Roberto Marinho, mas Procuradoria-Geral da República afirma ter provas de que Eduardo Cunha recebeu outros R$ 52 milhões em propinas que foram parar nas contas da Suíça e também em Israel. As propinas foram pagas pela empreiteira Carioca Engenharia para liberar financiamento do FGTS-FI, através das obras do Porto Maravilha.

Os dois donos da empreiteira, Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, delataram que o próprio Eduardo Cunha acertou e cobrou a propina sem intermediários, para depositar no exterior nas contas indicadas pelo deputado. Segundo a Procuradoria da República, o elo de Cunha com o FGTS-FI era Fábio Cleto, indicado por ele para o cargo de vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal (CEF). Cleto era o representante da Caixa no Conselho Curador do FGTS, posição-chave tanto para dificultar como para facilitar a aprovação do financiamento de R$ 3,5 bilhões para o Porto Maravilha. Cleto foi demitido pela presidenta Dilma Rousseff na semana passada.


A história continua a mesma, os ricos e poderosos ganhando com o dinheiro público e os trabalhadores pagando a conta da crise com seus empregos. Assim o Brasil continua caminhando e por isto lutam para que esta ordem não seja revertida.

Fonte: Rede Brasil Atual

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