quinta-feira, 6 de outubro de 2011

PROFESSORES LUTAM PELO 10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO

A campanha “A educação quer mais: piso, carreira e PNE (Plano Nacional de Educação)” ganhou o reforço nesta quinta-feira de centenas de delegados e delegadas presentes à 13ª Plenária da CUT, que acontece no Centro Municipal de Cultura Adamastor, em Guarulhos-SP. A mobilização dos trabalhadores em educação reforça a ideia da escola pública de qualidade, democrática e laica para todos - e em todos os níveis - como um direito social.

MAIS INVESTIMENTOS

O apoio que os trabalhadores em educação vêm recebendo dos mais amplos setores da sociedade revela que há uma compreensão comum de que o país só cresce com investimentos em educação pública e de qualidade, é isso que abre as portas para o futuro.

A educação pública é fundamental para o desenvolvimento social do país, para a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros e brasileiras. Com esta compreensão, vamos levar mais de 10 mil manifestantes a Brasília no próximo dia 26 de outubro.

 
MARCHA NACIONAL

A 5ª Marcha em Defesa e Promoção da educação pública, convocada pela CNTE, vai ampliar a pressão por mais recursos e, desde já, está superando todas as expectativas. De acordo com o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão, “a boa escola pública é aquela engajada no projeto de desenvolvimento do país e promotora da sustentabilidade social, econômica, ambiental e das culturas nacionais – características da qualidade socialmente referenciada da educação”. Mas, obviamente, acrescentou Leão, para que isso ocorra “é necessário que haja uma valorização dos profissionais, além de uma gestão efetivamente democrática e de amplo financiamento público”.

Na avaliação do presidente nacional da CUT, Artur Henrique, a unidade de ação e a mobilização dos mais amplos setores sociais em defesa das bandeiras da educação descortina a construção de um novo tempo para o país. “A educação tem papel estratégico para o desenvolvimento nacional, para a construção e consolidação de valores, democratizando a cultura e o conhecimento. Garantir os 10% do PIB para a educação e a implementação do Piso Salarial Nacional é um passo fundamental para valorizar o setor e a qualidade dos seus profissionais”, concluiu

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