terça-feira, 19 de novembro de 2013

CONSTITUINTE EXCLUSIVA PARA UM NOVO SISTEMA POLÍTICO

Cerca de 100 entidades dos movimentos sociais, incluindo a Central Única dos Trabalhadores, lançaram em Brasília um plebiscito popular por uma constituinte exclusiva e soberana do sistema político. Para os representantes das organizações é preciso ampliar a participação da sociedade no processo político e isto não acontecerá se for o Congresso Nacional a decidir os destinos da Reforma Política.
 
“O plebiscito popular luta por um sistema que efetivamente nos represente. Esse Congresso, branco, masculino e ligado aos empresários, não é o reflexo da população brasileira”, disse o secretário da Juventude da CUT, Alfredo Santos Júnior, que falou em nome da central.
 
O plebiscito ocorrerá entre os dias 1º e 7 de setembro de 2014 e trará uma única pergunta à população: “Você é a favor de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político?”. No meio deste ano a Presidenta Dilma Rousseff propôs a convocação de uma constituinte exclusivamente para debater a reforma política, o Congresso nacional simplesmente ignorou a proposta. Na prática teríamos eleições para eleger membros que iriam formar uma assembléia nacional para debater a mudança do sistema político.
 
Esta forma de eleição, sem financiamento público só favorece aos interesses do grande capital, dos 513 deputados, em torno de 400 foram financiados por grandes empresas e somente 1% por pessoa física. Os trabalhadores são maioria na sociedade e minoria no Congresso. Banqueiros, empreiteiros, agronegócio são maioria. Os empresários tem três vezes mais representantes que sindicalistas. Isto prova que o financiamento atual de campanha favorece a corrupção e que tem o capital na mão. No final o Senador, Deputado ou Vereador eleito, irá defender os interesses de quem financiou a sua campanha e não de quem votou.

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