terça-feira, 23 de dezembro de 2014

REVISTA DO BRASIL: UMA BOA LEITURA

Capa da edição de dezembro
A Revista do Brasil vem crescendo e já sendo distribuída em algumas bancas do Brasil. A publicação tem um olhar diferenciado sobre o nosso cotidiano. Vale a pena conferir e depois assinar.

No Editorial da edição de dezembro, o leitor consegue perceber bem a diferença para as outras revistas, que conseguem ter uma amplitude nacional e comprometidas com o projeto da elite brasileira.

Vai um resumo do editorial:

O segundo governo Dilma ainda não começou, mas o primeiro não termina bem. Um mês depois da vitória nas urnas, gestos da presidenta reeleita causavam apreensão nas forças progressistas que tiveram papel decisivo no segundo turno. Para acalmar a sanha do mercado financeiro, especulativo e sabotador, a presidenta indicou a montagem de uma política econômica mais conservadora do que a que conduzira nos últimos anos, assegurando estabilidade, empregos e renda. Em outro sinal conciliador com as bancadas empresariais que mandam n­o Congresso, entregou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para um representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro, e o Ministério da Agricultura para a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), da Confederação Nacional da Agricultura (CNA)...
... É fato que nem Dilma, nem Lula, em seus 12 anos de governo, podem ser responsabilizados pelos sistemas político e partidário aos quais são subordinadas as regras eleitorais e a tal da governabilidade. Tampouco podem responder pela rede de empresários corruptores e de políticos corruptos que contaminam o Estado brasileiro desde dom João VI...
...Entretanto, mediram mal a capacidade da imprensa corporativa de estragar a festa, e pouco foi feito para que o Brasil superasse essas mazelas. De todo modo, ainda há tempo de sair do “terremoto político” proporcionado pela Operação Lava Jato com objetivos mais ousados. Para tanto, é preciso saber unir forças também em torno dos movimentos da sociedade que asseguraram as duas reeleições, tanto de Lula, em 2006, como de Dilma, agora. As agendas da reforma política e da regulação dos meios de comunicação são inadiáveis.

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