terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O FIM DO FINANCIAMENTO PRIVADO NAS ELEIÇÕES

Ministro do STF, Gilmar Mendes
Hoje o grande debate na sociedade é a corrução na política, mas verdadeiramente, não vejo os grandes meios de comunicações do país apresentarem soluções para se resolver o problema, para eles o melhor é ficar desta forma, afinal é neste modelo que elegem seus representantes e influenciam na política. 

Quando a Presidenta Dilma Rousseff fala em Reforma Política, a Globo e seus aliados tentam desqualificar dizendo que o PT quer praticar um golpe na democracia. Que o dinheiro público não pode pagar as campanhas eleitorais, como se já não fizesse neste atual modelo político.

Para se livrar das amarras da corrupção é preciso uma série de medidas, mas a principal é a Reforma Política, proibindo financiamento privado nas campanhas eleitorais. Não escutamos em lugar nenhum que o Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), emperra desde o início do ano passado (2014) a ação que exige o fim deste modelo de doações. É um silêncio só! 

O Ministro pediu vistas em abril de 2014 e até hoje no devolveu o processo, literalmente ele sentou em cima, quando o julgamento estava com  6 votos a favor de acabar com o financiamento privado e 1 contra. O Ministro Gilmar Mendes recentemente afirmou: "A tese de que a corrupção existe por conta do financiamento das empresas privadas é um discurso fácil". Completou dizendo que  o partido que desenhou essa proposta (PT) queria o financiamento público e o voto em lista. A minha objeção é que nós temos de discutir o sistema eleitoral para saber qual é o modelo de financiamento. E não discutir o modelo de financiamento para definir o sistema eleitoral". 

Ele só não fala que o "gene da corrupção" eleitoral vem em grande parte das empresas privadas, como está aparecendo agora e só agora, no caso da Petrobrás. Mas esta prática é corriqueira em todo o processo eleitoral, que cria uma série de distorções, afinal este Congresso Nacional tem representações em maioria da minoria da população brasileira. Os segmentos da sociedade que são maioria, como as mulheres, negros, trabalhadores, são minoria na representação. Porque neste formato eleitoral, só se elege quem tem dinheiro para gastar e a cada ano mais bilhões vão sendo gastos no processo político brasileiro e quase tudo passando pelo caixa 2.

As elites deste país não querem mudar o modelo, é desta forma que garantem a sua maioria em defesa dos seus interesses, em detrimento aos interesses dos trabalhadores.

Gilmar Mendes voltou ao trabalho na última segunda-feira (02/02) e agora é hora de pressionar para que faça o processo andar por dentro do STF. Vamos aderir ao abaixo assinado eletrônico pedindo o fim do financiamento privado nas eleições e esta ação não é do PT do ele falou mais acima e sim da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Clique Aqui e assine a favor do fim do financiamento privado nas eleições  


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