Hoje a democracia brasileira está sequestrada pelos interesses do capital, das elites econômicas e das famílias que controlam a grande mídia brasileira. Para isto existe uma articulação clara entre diversos setores do judiciário, da polícia e da grande mídia e se percebe claramente que são ações pontuais, articuladas e pensadas até no momento da ação.
Os movimentos sociais estão nas ruas lutando contra a PL 4330 e no mesmo dia se anuncia a prisão do tesoureiro do PT, que é oriundo do movimento sindical. Uma prisão injustificada juridicamente e que quebra todos os ritos processuais. O processo de doações financeiras do PT foi igualzinho do PSDB, alguém ouviu falar da prisão do tesoureiro do PSDB? É tudo muito bem selecionado e orientado.
Agora sai na grande imprensa, que a investigação iria para entidades sindicais, a ofensiva é para não deixar pedra sobre pedra e impedir qualquer reação daqueles que defendem um Brasil com mais distribuição de renda e igualitário. Falam em retirada da Dilma, em pedir até a cassação do registro político do PT. O Golpe está sendo preparado.
Não bastasse isto tentam atacar a Rede Brasil Atual, que realizar um trabalho alternativo a grande mídia brasileira. Trabalhando em parceria com as entidades sindicais, jornalistas, intelectuais e blogueiros. A Rede Brasil Atual edita a Revista do Brasil, produz um programa de TV, Rádio, tem um portal, o www.redebrasilatual.com.br e isto vem incomodando muita gente. A ordem agora é destruir este processo democrático de mídia. Até a Gráfica Atitude que imprime a revista Brasil foi envolvida, veja abaixo a nota da empresa.
Nota da Editora Gráfica Atitude
A Editora Gráfica Atitude Ltda. é uma empresa comercial de direito privado criada em 15 de março de 2007 por iniciativa de dirigentes sindicais, jornalistas e personalidades, com a missão de construir uma plataforma de meios de comunicação voltada para o mundo do trabalho, economia, política e cultura em geral. Está instalada na Rua São Bento, 365, 19º, no Centro de São Paulo.
Nesses anos, após 105 edições da Revista do Brasil, a Editora pautou-se pelo melhor do jornalismo, com entrevistas, fotos, textos, edição e impressão de cerca de 28 milhões de exemplares da publicação, que são distribuídos pelo correio e manualmente para sócios dos sindicatos participantes, numa operação logística de grande magnitude. Pesquisas mostram a satisfação do público leitor e ouvinte com a proposta de construção da cidadania que a revista se propõe.
A Editora produz também conteúdo jornalístico para o portal na web www.redebrasilatual.com.br, que registra acesso mensal de um milhão de visualizações, que vem duplicando sua produção e acessos anos após anos mesmo com a enorme concorrência que a internet tem atualmente.
A Editora produz um programa também jornalístico para a Rádio Brasil Atual, de duas horas, transmitido entre 7h e 9h da manhã, de segunda a sexta, na FM 98,9, para todos os municípios da Grande São Paulo, ABCD, Alto Tietê, com sintonia num diâmetro que alcança desde Mogi das Cruzes até Jandira e cidades no entorno.
A Editora conta com 34 trabalhadoras e trabalhadores e quase uma centena de colaboradores, articulistas, correspondentes e prestadores de serviços. A Editora mantém firmes laços de parceria com a imprensa sindical e com a blogosfera democrática e progressista, sempre centrada no mundo do trabalho e nos direitos humanos.
As receitas da Editora Gráfica Atitude Ltda provêm da prestação de serviços para entidades sindicais, anúncios públicos, privados e patrocínios. Prática comum de todos os meios de comunicação
Todas as receitas são revertidas para os pagamentos destinados a essa plataforma de comunicação. Para pagar as contas, como se diz na linguagem popular.
Em relação às denúncias veiculadas na imprensa, a Editora informa que mantém seus contratos de forma regular, registrados e está a disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos.
São Paulo, 16 de abril de 2015
Paulo Salvador
Coordenador da Editora Gráfica Atitude Ltda
O deputado Zé Geraldo do PT-PA afirmou na tribuna da Câmara, na última quinta-feira, "ou reagimos contra este poder paralelo que vem trabalhando fortemente para desestabilizar nossa democracia, orquestrado pela Rede Globo - que lembremos, já apoiou a ditadura - por parte de setores do judiciário e pelos partidos derrotados na última eleição, ou o país pode chegar aos caos institucional".
Ao se referir ao juiz Sérgio Moro, um juiz de primeira instância não pode mandar no país. "Ainda mais sabendo que este mando está firmado sobre uma coalizão informal que empurra o país a um abismo sem fim". O deputado ainda afirmou na tribuna da Câmara dos Deputados em Brasília, que: "Quem cometeu qualquer tipo de mal feito, tem ser punido, nos rigores da Lei. O que não se pode tolerar, é uma instrumentalização com a finalidade de partidarizar um problema que todos sabemos que é sistêmico. E, deste modo, deve ser combatido com profundidade, não com as nuvens de fumaça tão conhecidas dos períodos sombrios que fizeram parte do nosso passado recente".
O Deputado questionou a prisão do João Vaccari e disse: "O juiz Sérgio Moro deve sim investigar, é seu dever. No entanto, a investigação deve ser feita dentro da Lei e sem abusos. O Senhor Moro não está acima da Lei e não pode prender e manter presas pessoas por tempo indeterminado somente para conseguir delações. O que há de novo na investigação que justifique a prisão arbitrária e sem razão do tesoureiro do PT, Vaccari?".
Agora se instituiu no Brasil o seguinte, te acusaram, você já é culpado e ficar o ônus de provar a inocência, de quem foi acusado e não do acusador. Qualquer um hoje - depende da sigla partidária - que aparece com seu nome em algum caso de investigação, já é culpado deste o início. Apareceu no Jornal Nacional ou no Jornal da Band, adeus....