segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A FENABAN CONTINUA MUDA

Os banqueiros continuam calados em relação a uma nova proposta para a categoria bancária. A greve entrou no seu décimo quarto dia e vem crescendo em todo o pais, a indignação é muito grande entre os bancários.

Em assembléia no auditório do Sindicato os bancários do município do Rio de Janeiro, decidiram manter e reforçar a greve. A nova proposta pinta ou a greve vai continuar.

11 comentários:

  1. COMÉRCIO DE SÃO PAULO EM CRISE... por falta de trabalhador.

    Reportagem de Yan Boechat IG São Paulo 10.10.2011

    Gerente de uma loja de artigos populares na rua Barão de Itapetininga, no coração do centro de São Paulo, Socorro da Silva Vieira desistiu de exigir qualquer qualificação profissional de candidatos a uma vaga em seu estabelecimento.

    Até há alguns meses, ela ainda pedia um mínimo de experiência. Agora, aceita qualquer pretendente.

    Mesmo assim, o cartaz na vitrine há dois meses continua anunciando a vaga.

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  2. 67% DAS LOJAS PROCURAM EMPREGADOS

    Na Ladeira Porto Geral, uma espécie de portal que liga o Centro antigo de São Paulo da imponente Bovespa ao caos organizado da 25 março, a maior parte dos comerciantes luta para conseguir contratar um simples estoquista. Das 24 lojas instaladas ali, 16 estão com anúncios de procura-se colados em suas vitrines.

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  3. É DIFICIL ENTENDER

    Ana Facioli, sócia da Bruna Brasil Bijuterias, uma lojinha na 25 de Março, quase esquina com a Ladeira Porto Geral diz: - “Estamos há mais de dois meses tentando contratar uma vendedora, mas não conseguimos. Acho que o pessoal está muito sonhador, só querem saber de escritório, não aguentam mais o comércio, não querem mais trabalhar pesado”. “É difícil entender o que acontece”, encerra uma Ana perplexa.

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  4. RAZÕES COMPORTAMENTAIS (?)

    “A verdade é que gente como a gente não se faz mais”, diz, saudosista, Francisco Wellington de Souza, o Chiquinho, um ex-garçom que conseguiu se tornar sócio minoritário em um bar na rua Conselheiro Crispiniano, bem próximo ao Vale do Anhangabaú.

    São razões comportamentais e não econômicas que está levando a maior parte da nova geração a essa atitude preguiçosa, pouco comprometida com o trabalho e, sonhadora, acredita uma gerente.

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  5. ANTIGAMENTE...

    “Antigamente o pessoal saía do Nordeste, chegava aqui e nem perguntava o que ia fazer ou quanto ia ganhar, partia para dentro do emprego sem dar um pio”, diz o ex-garçom que trocou o Ceará por São Paulo há mais de duas décadas.

    “Hoje o sujeito chega aqui e a primeira coisa que pergunta é quanto vai ganhar e quando vai ter folga. É brincadeira”, diz Francisco, que há mais de três meses tenta contratar, sem sucesso, um copeiro para o seu bar.

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  6. DIFÍCIL ENTENDER, REALMENTE...


    O número de pessoas dispostas a enfrentar cargas horárias elevadas e cansativas para serem mal remuneradas vem, de fato, caindo de forma constante no Brasil, em especial em São Paulo, onde as oportunidades em diferentes setores da economia, tanto a formal quanto a informal, se diversificaram de forma consistente nos últimos anos.

    “O mercado mudou e a renda média aumentou tanto que mesmo quem tem pouca qualificação dispõe de um leque muito maior do que há 10, 20 anos”, diz Fábio Romão, economista da Consultoria LCA.

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  7. ESSE “NUNCA DANTES”...

    Na última década, o fluxo migratório para o Sudeste, em especial São Paulo, caiu drasticamente, até chegar a índices negativos, algo absolutamente inédito na história do Brasil republicano

    Nos últimos anos, mais gente vem deixando a capital paulista em direção ao Nordeste do que chegando de lá. “Isso muda completamente a dinâmica do trabalho e o que já estamos vendo é o início de um ajuste inevitável entre o capital e a força de trabalho”, diz o economista e professor da Unicamp, Marcelo Dedecca.

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  8. É O EMPREGO, ESTÚPIDO... EM TODO O PAÍS



    No ano 2000, cerca de 1 milhão de pessoas optaram por abandonar suas origens nordestinas para viver, primordialmente, em São Paulo. Já em 2009, esse número não passava de 450 mil pessoas.

    Ao mesmo tempo, o número de pessoas que decidiram voltar para sua terra cresceu de forma constante na última década. Entre 2004 e 2009, São Paulo perdeu 12 mil pessoas por ano. A razão para esse fenômeno inédito na história brasileira encontra explicação na diversificação do crescimento econômico do País.

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  9. O BRASIL JÁ NÃO É TÃO BOM...


    “Além do salário (deve ser um privilégio!), da carteira assinada, agora a gente dá comissão também, mas está difícil”, diz Liu Guo Qin, a dona de uma loja de quinquilharias importadas de sua China natal na 25 de Março. “O Brasil mudou, já não é tão bom como era há alguns anos, quando não faltava gente para trabalhar”, diz a inconformada Liu.

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  10. OUTRO LADO

    Os últimos dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os trabalhadores do comércio vêm registrando ganhos de renda reais sempre acima da média nacional. Na comparação de agosto com o ano anterior, os comerciários tiveram ganhos reais, acima da inflação, de 3,8%, contra 3,2% da média nacional. Em julho, esse índice foi de 6%, contra 4% da média do País.

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  11. Ah, como eu queria saber o que está rolando nas "mesas espíritas"!...

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